Hospital divulga nota de esclarecimento sobre questionamentos de vereadores aos procedimentos médicos

Guilherme Siebeneichler
março08/ 2017

A polêmica envolvendo a fala dos vereadores Eduardo Kappel (PP) e Ciro Fernandes (PSC) sobre a cobrança por serviços médicos a pacientes que utilizaram o plantão do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) segue repercutindo no município. Os questionamentos foram feitos na sessão do Legislativo Municipal desta segunda-feira, 06. Segundo relato dos parlamentares há dúvidas sobre a cobrança de serviços, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece os procedimentos.

Ainda nesta terça-feira, 07, a direção da Casa de Saúde local informou que abriu processo administrativo para averiguar os relatos dos vereadores e identificar os pacientes. Na nota de esclarecimento publicada na tarde desta quarta, a instituição hospitalar destacou que o HSSM não é um público, de atendimento exclusivo ao SUS. Por regulamentação legal de filantropia, ele precisa atender no mínimo 60% de pacientes SUS, sendo que atualmente, atende cerca de 82% de pacientes pelo SUS.

Desta forma a unidade hospitalar pode atender por meio de convênios privados e pacientes particulares para garantir recursos financeiros e completar o atendimento. Ainda segundo o comunicado, um dos casos relatados pelos vereadores já foi analisado e a direção informa que a conduta adotada pelos profissionais médicos está de acordo com a contratação de serviços pactuados com o sistema público.

O caso relatado envolve um paciente que quebrou o nariz e precisou de atendimento especializado. Nesta situação foi necessário a presença de especialista e por isso é feito o encaminhamento junto a secretaria municipal de Saúde ou realizado orçamento por meio do serviço particular. “No caso em discussão, foi exatamente a conduta adotada: atendimento pelo plantonista, realização de exames, de avaliação com o bucomaxilofacial, orientações gerais quanto a medicações e encaminhamento para a Secretaria da Saúde, para o agendamento do atendimento, visto que o caso não foi aceito nos serviços de referência por não tratar-se de uma urgência/emergência,” destaca a nota.

A direção da Casa de Saúde venâncio-airense lembra também no documento que oferta aos usuários todas as possibilidades disponíveis para seu atendimento e referências, sem qualquer tipo de pressão ou imposição.

O outro caso relatado durante a reunião da Câmara de Vereadores ainda será avaliado pela instituição.

CONFIRA A NOTA OFICIAL

 

Guilherme Siebeneichler