O futuro sem fumaça tem tabaco e conta com o Brasil para isso. Idealizado pela Philip Morris, o movimento busca nos produtos de risco reduzido a eliminação da combustão do cigarro. A aposta é na tecnologia do tabaco aquecido, presente em mais de 70 mercados, onde a produção brasileira conhecida mundialmente pela sua qualidade tem papel estratégico.
Quem garante é a diretora de Leaf da Philip Morris Brasil (PMB), Ayane Gitirana, que explica como o tabaco produzido aqui é importante para a estratégia de transformação da multinacional para um futuro sem fumaça. “Como o próprio nome diz, é um produto feito de tabaco e, nesse ponto, o Brasil se destaca, diante da qualidade alcançada por milhares de pequenos produtores da Região Sul. Essa sempre foi e continuará sendo a base desses novos produtos, que devem cumprir uma série de exigências em rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade, características atendidas pelo tabaco nacional”.
Ayane ressalta a presença do tabaco na nova geração de consumo de nicotina. “Um futuro sem fumaça não é um futuro sem tabaco. Além disso, temos mantido a produção do cigarro tradicional para os adultos fumantes que quiserem continuar utilizando este produto. O Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo, matéria-prima reconhecida não só por sua alta qualidade, mas também pela sustentabilidade de sua produção”, afirma.
SUSTENTABILIDADE
Para garantir a sustentabilidade das pequenas propriedades na Região Sul do Brasil, a empresa desenvolve uma série de programas que também asseguram a qualidade, ponto alto da produção brasileira. Desde 2021, tem parceria com a empresa Produzindo Certo, especializada em gerenciamento socioambiental, em um projeto que permite realizar o diagnóstico e monitoramento de cada propriedade. Esta iniciativa conta com a adesão voluntária de 99,6% dos produtores que recebem um retorno do trabalho desenvolvido com diagnóstico de pontos de melhoria para planos de ação.
Há ainda projetos que garantem receita financeira aos produtores que preservam os recursos naturais, como Protetor das Águas, de pagamento por serviços ambientais de proteção das nascentes dos rios; o Energia Fotovoltaica, que reduz o custo de energia; CPRs Verdes, em que o produtor é remunerado por proteger as florestas; e o Floresta Viva, com o BNDES e FUNBIO, que implementa projetos de restauração ecológica.
“Para nós, a sustentabilidade está baseada em três pilares: social, ambiental e produtivo. Os produtores parceiros estão envolvidos em todas essas etapas, a partir da orientação técnica de uma equipe de profissionais da PMB, que atuam com base em nossos pilares, na legislação e nas diretrizes globais da companhia que, muitas vezes, vão além da legislação. Queremos garantir o conforto, o bem-estar e a rentabilidade dos produtores”, explica a diretora de Leaf.
RESPONSABILIDADE
O combate ao trabalho infantil e análogo à escravidão junto aos seus produtores de tabaco parceiros faz parte das ações que certificam a qualidade do produto brasileiro.
De acordo com Ayane, ao longo dos anos, tem-se trabalhado no sentido de entender quais são os gatilhos existentes para o trabalho infantil no campo e, assim, estabelecer planos de ações imediatas para coibir essa prática. Além disso, a utilização de tecnologia e mecanização na lavoura busca facilitar o trabalho e otimizar a mão de obra na agricultura. Outra ação para erradicar o trabalho infantil é o suporte financeiro para as Escolas Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc) e Vale do Sol (Efasol), em que os filhos de produtores de tabaco concluem o ensino médio com habilitação de técnicos agrícolas, formação que garante educação profissional e sucessão familiar na produção de tabaco. A empresa também é apoiadora do Instituto Crescer Legal, do SindiTabaco, que busca no aprendizado e na formação dos jovens a erradicação do trabalho infantil.
“O trabalho infantil e o trabalho em condições análogas à escravidão são inaceitáveis para a Philip Morris. O Brasil tem legislações rígidas, que apoiamos e seguimos integralmente. Nossos produtores parceiros são cientes desse nosso compromisso e dispomos de instrumentos próprios de gestão, que monitoram e fiscalizam de forma continuada as boas práticas no campo”, conclui.