Financiamento coletivo não decola nas candidaturas locais

Olá Jornal
setembro24/ 2018

Apesar do esforço na mobilização dos usuários das redes sociais, os candidatos a deputado federal ou estadual em Venâncio Aires ainda não conseguiram capitalizar o engajamento virtual dos eleitores. Até agora, apenas um deles declarou recebimento de doações pela internet. A pouca representatividade já coloca em debate as novas ferramentas para o financiamento coletivo de campanhas, já que o cenário local também se repete em candidaturas ao governo do estado e dos presidenciáveis.

A doação de dinheiro via “crowdfunding” foi legalizada no ano passado e está liberada para as Eleições 2018 desde maio desse ano. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a intenção da ferramenta, além de ajudar no financiamento das campanhas, é promover maior participação dos eleitores.

Com a reforma eleitoral de 2015, que proibiu a doação de empresas, os partidos têm se financiado pelo fundo eleitoral e por doações de pessoas físicas. A campanha atual é a primeira de âmbito nacional a seguir a regra.
Em Venâncio Aires, apenas a candidatura de Airton Artus (PDT) garantiu recursos por meio das “vaquinhas online,” como popularmente são chamadas. Esta forma de financiamento garantiu ao candidato R$ 1.592,00, representando pouco mais de 2,8% do total de R$ 55.592,00 em receitas declaradas ao TSE.

RECEITAS
Ainda segundo os relatórios financeiros dos candidatos, até o momento Celso Krämer (PTB) é o que acumula mais receitas. O candidato à deputado estadual possui R$ 84.750,00 em receitas declaradas. Na sequência aparece Vinícius Medeiros (PSDB), com R$ 44 mil em valores arrecadados até esta quinta-feira, 20. O tucano também busca uma vaga na Assembleia Legislativa. Dianefer Berté (PT) também concorre ao Parlamento Gaúcho e declarou R$ 22 mil em receitas.

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