O fim do mercado de cigarros no Brasil ainda é considerado prematuro pela Philip Morris Brasil. Após o anúncio de que alguns mercados podem ser extintos em 15 anos, com o avanço dos novos produtos, a multinacional avalia que no mercado brasileiro a regulamentação desses dispositivos ainda precisa avançar.
De acordo com o diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil, Fernando Vieira, para que a transição de mercados aconteça, é necessário primeiramente que haja um mercado, o que não é o caso brasileiro. A partir disso, é necessária uma conscientização a respeito. “Os fumantes precisam ter o conhecimento do que se trata, do que nós estamos falando e esses produtos já terem uma participação importante no mercado para que você possa oferecer essa alternativa, essa opção ao cigarro. Então isso no Brasil ainda é prematuro”, avalia.
Ao mesmo tempo, Vieira ressalta que é importante olhar para o caminho que está sendo apontado uma vez que demonstra coerência do propósito da empresa que é a construção de um futuro sem fumaça se materializando ao longo do tempo. “Pensar nesse horizonte de tempo, nesse tipo de substituição completa, também é muito importante. A empresa tem essa intenção, está materializando essa intenção e, dentro de algum tempo, vai acontecer mas não depende só da gente”, explica referindo-se a necessidade de regulamentação para comercializar o produto.
MAIS UM PASSO
No dia 03 de julho, mais um passo foi dado pela multinacional no avanço dos novos produtos de tabaco, alinhado ao seu propósito de um futuro sem fumaça. Neste dia, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) autorizou a comercialização do IQOS, sistema de tabaco aquecido eletricamente da Philip Morris International, como um produto de tabaco de risco modificado (MRTP). Ao fazer isso, a agência estabeleceu que um pedido de modificação da exposição do IQOS é apropriado para promover a saúde pública.
“É um crivo científico importantíssimo pelo qual o nosso produto foi submetido e teve êxito, ou seja, isso demonstra a seriedade e a robustez da nossa pesquisa científica. É um marco para nós que aponta na direção correta”, conclui Vieira.