A Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) realiza na próxima segunda-feira, 24 de janeiro, uma reunião com representantes dos seis sindicatos filiados. O encontro, que ocorre de forma virtual, irá traçar o cenário do emprego na safra do tabaco em 2022 e pretende projetar cenários e mapear as estratégias sindicais nos três estados da Região Sul e em Minas Gerais.
Conforme o presidente da Fentifumo, Gualter Baptista Júnior, a ideia de reunir os presidentes dos sindicatos filiados vem ao encontro da proposta de traçar um mapa da empregabilidade na indústria do tabaco em 2022. “Queremos avaliar, em primeiro lugar, o cenário de contratações em cada uma das regiões, duração destas contratações e uma eventual dificuldade de manutenção da empregabilidade”, destaca Baptista Júnior.
O encontro com as lideranças das seis entidades (veja quadro abaixo) ocorre a partir das 13h30min. Uma das pautas também é um eventual recrudescimento na oferta de vagas, por conta do avanço da contaminação da nova variante Ômicron. “Caso isto não ocorra, e é o que a gente de fato espera, como as empresas irão lidar com este fato no que se refere a contratação dos safreiros. Queremos buscar junto às empresas, um cenário mais realista, no que tange o volume de contratos que serão feitos.”
O presidente da Fentifumo ressalta que a atual safra se desenha como uma colheita de qualidade, que reflete em bons negócios – tanto no campo quanto na indústria – sobretudo nas exportações. “É um momento de as entidades sindicais avaliarem os impactos que estas situações têm na contratação de mão de obra e qual será a extensão desta safra. O que nós desejamos é que a safra possa se estender pelo maior tempo possível, pois isso representa mais postos de trabalho, mais trabalhadores empregados e mais dinheiro em circulação na economia”, avalia.
A expectativa da Fentifumo é positiva em decorrência das duas últimas safras, que foram diretamente impactadas pela pandemia. Em todo o país, o volume de contratos reduziu na casa dos 6 a 8%, dependendo do estado e região, a projeção para o ano é positiva. “Deverá, sim, haver um incremento no número de contratos. Porém, o foco de nossa reunião é ver como cada uma das entidades tem se adequado às mudanças, ao que chamamos de uma ‘nova normalidade’, como estamos encarando a chegada desta variante e o que as empresas projetam. Queremos poder traçar um panorama da empregabilidade no Brasil”, complementa Gualter Baptista Júnior, presidente da Fentifumo.
Sindicatos e presidentes que participam da reunião
– Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria do Fumo de Rio Negro (Sitifumo) – Presidente Valdemir Wielewski;
– Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo da Região Sul de Santa Catarina (Sitifursc) – Presidente Vilmar de Faveri;
– Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo de Uberlândia (Sintraf) – Presidente Romualdo Leite;
– Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Fumo do Alto Vale Itajaí (Sintifavi) – Presidente Elísio Xavier;
– Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo, Alimentação e Afins de Venâncio Aires (Stifumo) – Presidente Rogério Siqueira;
– Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) – Presidente Gualter Baptista Júnior.
CRÉDITO: AI Fentifumo