Fábrica da Philip Morris na Itália leva tabaco aquecido a superar exportações de queijo e azeite

Olá Jornal
outubro09/ 2024

O tabaco aquecido está na lista de produtos mais exportados da Itália, superando dois produtos tradicionais da cultura italiana levada também para o mundo. A fábrica da Philip Morris Internacional (PMI) em Bolonha, fez com que as exportações de sticks de tabaco (ou bastão de tabaco) para o dispositivo eletrônico IQOS (US$ 1,85 bilhão) superassem os negócios de queijo envelhecido (US$ 1,26 bilhão) e azeite (US$ 1,77 bilhão). A unidade é o centro de excelência para a formação de pessoal, prototipagem e produção em larga escala de produtos de tabaco sem combustão.

O Olá Jornal esteve na Bolonha em visita a fábrica nesta segunda-feira, 07, e pôde acompanhar o processo de fabricação dos novos produtos. Estes dispositivos são regulamentados no país tanto o tabaco aquecido como o vape, o que possibilita também a fabricação dos mesmos. Neste ano, o IQOS está completando 10 anos de mercado na Itália, sendo Milão a primeira cidade na Europa e a regulamentar o produto, junto com Nagoya, no Japão.

No entanto, a unidade bolonhesa fabrica exclusivamente sticks de tabaco aquecido e são comercializados pela Philip Morris Itália no país, além de serem exportados para outros 40 mercados. Foram 1,2 bilhões de euros de investimento em 2016, o maior investimento em manufatura do século XXI no país. Em 2021, o novo Centro de Excelência Industrial foi inaugurado, o maior da PMI no mundo em industrialização, inovação de processos, engenharia e sustentabilidade com 2.857 funcionários. Em 2022, o negócio da PMI representou 0,5% do PIB (10,1 bilhões de euros).

BRASIL
Segundo a empresa, os produtos sem fumaça da PMI, incluindo os produzidos na Itália, possuem mais de 50% do tabaco vindo do Brasil. A utilização do tabaco brasileiro destaca-se pela qualidade e sustentabilidade da produção. O país é líder de exportação global há 30 anos, estando em conformidade com as boas práticas internacionais de mercado. A utilização do tabaco brasileiro demonstra o papel de relevância que a produção nas lavouras já tem para a transformação do setor e, consequentemente, da cadeia produtiva.

TRANSFORMAÇÃO
Desde 2008, a PMI investiu mais de US$ 12,5 bilhões no desenvolvimento de produtos inovadores sem fumaça, cientificamente substanciados, para adultos que, de outra forma, continuariam a fumar. Isso inclui a construção de capacidades de avaliação científica de classe mundial, principalmente nas áreas de toxicologia de sistemas pré-clínica, pesquisa clínica e comportamental, bem como estudos pós-mercado. Mercados como Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia usam os cigarros eletrônicos como uma ferramenta de política de saúde pública para ajudar fumantes a largarem o cigarro tradicional. No Japão desde 2014, as vendas de cigarros reduziram em 50%. Em 2020, a agência reguladora norte-americana (FDA em inglês), autorizou a venda do IQOS, produto de tabaco aquecido da Philip Morris, como um produto de risco reduzido, quando comparado ao cigarro tradicional, sendo classificado pela agência como “apropriado para promoção da saúde pública”.

Atualmente, os produtos são regulamentados em 90 mercados e representaram aproximadamente 38% da receita líquida total da PMI no primeiro semestre de 2024. De acordo com a empresa, estima-se que 36,5 milhões de adultos já trocaram o cigarro convencional por alternativas sem fumaça da PMI.

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