A rodada de reuniões individuais com as fumageiras – Philip Morris, JTI, Universal Leaf, Alliance One, China Brasil e Premium – e com os representantes dos fumicultores, ocorrida nesta terça-feira, 17, terminou sem acordos. Nenhuma das empresas chegou ao percentual de reajuste da tabela de preço do tabaco para a safra 2016/2017, que é de 8,35%, assinado com a Souza Cruz em novembro passado. Com isso, a empresa Souza Cruz é a única que tem assinado o protocolo e que atendeu a solicitação de uma valorização do produto, oferecendo a variação do custo de produção (de 7,3%), acrescido de uma lucratividade.
As propostas foram, para a variedade Virgínia (para a variedade Burley, não houve proposta até o momento):
Philip Morris – 5,3% para as posições B e T e as posições X e C, conforme tabela da safra passada;
JTI – 6,7% de reajuste
Universal Leaf – 7,5% nas posições B e T e nas posições X e C, manutenção da tabela da safra passada; e nas classes XL1, XL2, CL1 e CL2, redução de 7%
Alliance One – não apresentou proposta
China Brasil – não apresentou proposta
Premium – não apresentou proposta
As entidades iniciaram as reuniões com expectativa positiva, uma vez que já existe um acordo assinado com reajuste de 8,35%, e terminaram o encontro com as seis empresas, com sentimento de frustração e decepção. Agora, os representantes irão realizar reuniões internas em cada entidade para decidir os próximos passos.
A comissão representativa dos fumicultores é formada pelas federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). As reuniões na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS.