Empresários de Venâncio realizam manifestação contra restrições impostas pela bandeira preta de distanciamento

Olá Jornal
março04/ 2021

Na tarde desta quinta-feira, 04, empresários de Venâncio Aires realizaram manifestação na rua Osvaldo Aranha. Representantes dos ramos do comércio, lojistas e de serviços, solicitam a retomada das atividades, para atendimento ao público. As empresas não classificadas como essenciais estão com atendimento ao público vedado, a partir do decreto estadual de distanciamento social, que classificou todo o Rio Grande do Sul com bandeira preta.

Manifestação ocorreu na tarde desta quinta-feira, 04, na rua principal de Venâncio

Os empresários solicitam a permissão para retomar atendimentos, mesmo com as restrições sanitárias. Em nota a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva), defendeu a felixibilização das regras, levando-se em consideração as permissões já concedidas para empresas classificadas como essenciais.

“A Caciva não é contra os protocolos de saúde, entende o grave momento pelo qual estamos passando, mas não concorda com as medidas que penalizam quem cumpre as leis e as regras, dividindo as empresas em essenciais e não essenciais.,” destaca trecho da nota oficial assinada pela presidente da entidade Vilmar de Oliveira.

Protestos de empresários também ocorrem na manhã desta quinta-feira em Santa Cruz do Sul.

A Fecomércio-RS enviou ao Governo do Estado nesta quarta-feira, 03, uma nova sugestão de protocolo para a bandeira preta, que inclui opções para a abertura do comércio e dos serviços em horário restrito e escalonado. Desta forma, ao diferenciar atividades com o descasamento de horários de abertura e fechamento ou com rodízio de funcionamento, seria possível evitar a paralisação indiscriminada das atividades, medida que tem pouca efetividade no controle da pandemia e ameaça a sobrevivência de milhares de empresas.

A entidade alerta que é urgente considerar alternativas ao protocolo atual, pois o custo das medidas tem sido desproporcionalmente alto para as micro e pequenas empresas, que são as mais prejudicadas pelas restrições em vigor. 

CONFIRA A MANIFESTAÇÃO DA CACIVA

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