Nos dias 23, 24 e 25 de novembro a Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (EFASC) sediou o do II Encontro de Formação da Juventude da Agricultura Familiar das EFAs do RS (EFASC, EFASERRA, EFASOL e EFASUL), reunindo cerca de 280 pessoas, sendo 230 estudantes e 35 monitores das 4 escolas (oriundos de cerca de 40 municípios do estado), além de agricultores familiares que gestam as associações das instituições. Estiveram presentes também representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR).
O encontro teve por objetivo envolver os jovens beneficiados pelo projeto “Juventudes do Campo”, uma parceria entre Associação Gaúcha Pró-Escolas Famílias Agrícolas (AGEFA) e SDR, com vistas a proporcionar momentos de integração, reflexão, debates, relatar as ações desenvolvidas e apresentar dos resultados do projeto.
Conforme o diretor do departamento de Agricultura Familiar da SDR, Dionatan Tavares, “momentos como esse, de prestação pública das atividades, aproximam o Estado das entidades que trabalham com a Juventude da Agricultura Familiar, nesse caso a AGEFA, fortalecendo a todos, isso nos alegra e renova nossas esperanças numa agricultura familiar cada vez mais forte”, finaliza.
Dentre todas as atividades desenvolvidas, entre místicas elaboradas pelos estudantes, que animaram todo o encontro, houveram painéis de debates acerca da Agroecologia, da Agricultura Familiar, sucessão nas propriedades familiares e acesso a políticas públicas pela juventude do campo. Os debates envolveram agricultores familiares agroecologistas, professores, jovens e pesquisadores, além de trabalhos em grupo dos estudantes, que entregaram a Tavares e sua equipe, um documento elaborado durante o encontro denominado “Carta – síntese das discussões do II encontro das EFAs do RS”.
Foram três dias de trocas, reflexões e atividades protagonizadas pela juventude das EFAs, com toda sua diversidade, pois eram jovens do vale do Rio Pardo, da Serra Gaúcha e do sul do RS. Como enfatiza o presidente da AGEFA, o agricultor familiar agroecologista Anderson Richter, de General Câmara, “Momentos como esse, onde nós jovens, podemos nos reunir e manifestar, podendo ter contato direto com representantes do Estado é muito rico, pois temos muitas demandas e não podemos continuar perdendo a nossa juventude do Campo e para isso precisamos contar com a parceria histórica da SDR”, finaliza.
Foram essas preocupações e pautas que se fizeram presentes no II encontro das EFAs do RS, juntando nesse debate os protagonistas da Agricultura Familiar e do cotidiano do Campo gaúcho, agricultores/as familiares, estudantes, monitores em discussão sobre algumas das inquietações da Agricultura Familiar atualmente, como a produção de alimentos sem veneno, sucessão das propriedades e acesso a políticas públicas para a juventude do campo.
CRÉDITO: Divulgação/ AI EFASC