Diretor do Ana Nery solicita apoio aos prefeitos para buscar recursos em Brasília

Olá Jornal
março11/ 2022

Os prefeitos dos municípios que integram a Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) reuniram-se na manhã desta sexta-feira, 11, em Santa Cruz do Sul.

O encontro aconteceu na sede do Centro Regional de Especialidades Médicas (Crem), no Centro. Antes de iniciar o evento, as soberanas de Passo do Sobrado convidaram os prefeitos para a festa de escolha da nova corte do município, que acontece no dia 19 de março.

Já na reunião, dentre as pautas, foram debatidas questões referentes ao piso salarial do magistério, bem como a utilização de máscaras por parte da comunidade. Presente no encontro, o diretor executivo do Hospital Ana Nery, Gilberto Antonio Gobbi, também solicitou aos prefeitos apoio para buscar, no Ministério da Saúde, em Brasília, a assinatura para ampliar o teto de recursos para atendimentos na área da oncologia.

Conforme Gobbi, atualmente, a casa de saúde conta com cerca de R$ 1 milhão ao mês em recursos federais para atendimento nesta área. Contudo, uma nova resolução do Estado permite que o teto financeiro seja ampliado em até cerca de R$ 300 mil.

“Isso fará com que o nosso atendimento avance em até 30% ao mês. Por isso, pedimos aos prefeitos irem ao Ministério da Saúde efetivar essa resolução”, comentou Gilberto Antonio Gobbi.

De acordo com o prefeito de Encruzilhada do Sul e presidente da Amvarp, Benito Paschoal, uma comitiva irá a Brasília na semana que vem para buscar a efetivação da resolução. “Eu e mais alguns prefeitos da nossa região, junto do diretor Gilberto, temos uma reunião com o ministro Onyx Lorenzoni e levaremos essa questão do setor de oncologia do Ana Nery.

Aumentaram as consultas e os tratamentos, inclusive com pessoas da Região Metropolitana vindo se tratar, e não há contrapartida financeira, o que acaba sufocando a região. É um impasse que precisa ser resolvido.”

Piso salarial dos professores

Outro assunto debatido entre os prefeitos na reunião foi o reajuste de 33,23% no piso salarial dos professores, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 4 de fevereiro. Conforme os gestores municipais, o objetivo é equalizar as ideias para viabilizar a demanda.
“O piso do Magistério é lei, que tem que ser cumprida. Os professores podem ficar tranquilos que os gestores da região vão procurar cumprir, mas precisam adequar outras questões que não inviabilizam as gestões fiscais de cada município”, explicou Benito Paschoal.

CRÉDITO: AMVARP
Foto: Igor Flamel / Divulgação

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