O desaparecimento de Kelvin Johnson Camargo, 12 anos, completa uma semana nesta quinta-feira, 11, em Venâncio Aires. A Delegacia da Polícia Civil lidera as buscas, inclusive ao longo desta quarta-feira, 10, com auxílio de cão farejador. As buscas se concentram principalmente no Bairro União e seus arredores, mas não encontraram vestígios concretos.
O menino foi visto pela última vez deixando o colégio onde estuda, a Escola Municipal Professora Odila Rosa Scherer, no Bairro União, após o término da aula, por volta das 17h. Ele deveria ter retornado para a Casa de Acolhimento do município, onde estava abrigado desde o último dia 21, pois sua avó, com quem Kelvin morava, estava internada no hospital da cidade em razão de problemas de saúde.
Ao chegar no colégio para buscar Kelvin, o motorista da Casa de Acolhimento foi informado que ele não estava mais no local. Os servidores do abrigo realizaram buscas ao menino durante a noite daquela quinta-feira, mas, sem encontrá-lo, registraram boletim de ocorrência na manhã da sexta-feira, 05, informando seu desaparecimento à Polícia Civil.
Segundo o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, que investiga o caso, durante entrevista a Rádio Venâncio Aires, depoimentos estão sendo coletas. “Junto aos trabalhos de busca também estamos colhendo depoimentos para formar um caderno de provas.”
Nesta quarta-feira, a prefeitura de Venâncio Aires, por meio da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, divulgou uma nota comentando o desaparecimento de Kelvin. Confira a nota:
A Administração Municipal de Venâncio Aires, através da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, responsável pela gestão da Política de Assistência Social e pelo serviço terceirizado de acolhimento institucional para crianças e adolescentes junto a Casa de Acolhimento, manifesta-se diante do desaparecimento do adolescente que se encontrava sob proteção do serviço.
Destaca que os serviços da rede socioassistencial e de garantia dos direitos, realizados tanto pelos profissionais da Casa de Acolhimento quanto do Conselho Tutelar, cumpriram adequadamente com suas atribuições de garantia e defesa dos direitos do adolescente, sendo que seu acolhimento foi deferido pelo Juizado da Infância e da Juventude, em processo que corre em segredo de justiça.
Atualmente, a Delegacia de Polícia Civil é responsável pelas investigações e buscas, restando ao Município a colaboração com as informações possíveis para agilidade e esclarecimento dos fatos.
Apelamos para a comunidade em geral, que informações sobre paradeiro do adolescente sejam reportadas à Delegacia com a brevidade e a responsabilidade que a situação exige.
FOTO: Polícia Civil / Divulgação