Representando a bancada federal, o deputado Heitor Schuch (PSB/RS) participou na tarde desta quinta-feira, 09, de reunião na Famurs que discutiu medidas emergenciais para minimizar os prejuízos provocados pela estiagem no Rio Grande do Sul. Também estiverem presentes no encontro representantes da Secretaria da Agricultura, Emater, Defesa Civil, entidades de agricultores – como Fetag, Farsul e Afubra – cooperativas e prefeitos de todas as regiões do Estado.
Como ação de apoio imediato às prefeituras, o deputado sugeriu a antecipação do pagamento do Fundo de Participação do Município (FPM) para que os recursos possam ser utilizados na abertura de açudes e perfuração de poços no Interior, especialmente nas regiões mais atingidas pela seca. “Algumas comunidades já enfrentam problemas de abastecimento de água potável”, destacou Schuch, que é presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar. Também destacou a importância de uma pauta unificada do RS para ser apresentada ao governo federal. “Precisamos de um documento único, com medidas pontuais. A bancada federal gaúcha está à disposição para ser porta-voz na busca de socorro aos agricultores e municípios”.
O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, sugeriu a criação de uma linha de crédito especial, com juros melhorados e prazo alongado, para os produtores com perdas na lavoura, de forma especial os que contratarem financiamento sem seguro agrícola. Destacou ainda a importância da discussão permanente sobre a criação de programas de irrigação e adoção de ações preventivas. “Esse debate sempre se encerra quando as chuvas se normalizam”, criticou.
A Secretaria da Agricultura anunciou durante o encontro o que já vem sendo feito pelo governo do Estado para ajudar os agricultores e os municípios, como a reprogramação do cronograma de perfuração de poços, de forma a priorizar as localidades com carência hídrica maior; liberação de um volume extra de recursos para 15 mil sacas de milho no Troca Troca e pedido junto ao Mapa para prorrogação do zoneamento para o plantio de milho, soja e feijão.
CRÉDITO: AI Heitor Schuch PSB