Democratizar o acesso à informação tem sido o propósito do Olá Jornal nesses cinco anos de caminhada. É caminhando por sinaleiras, praças e pelas ruas da cidade que a notícia é levada de mão em mão, perto das pessoas. Independente de classe social, a informação de qualidade está garantida a todos, de graça e com valor imensurável.
Para o professor Coordenador do Curso de Comunicação Social da Unisc, William Araújo, a gratuidade é fundamental para a democratização do acesso a informação de qualidade. “Deveria ser uma política de estado, que toda a sociedade compreendesse o quanto é importante a distribuição livre de informação e o quanto a informação produzida, segundo padrões jornalísticos de apuração, pode ser importante para a transformação social”, afirma.
Por meio dos mais de 50 pontos de distribuição espalhados pela cidade, o Olá chega até onde o leitor está, no centro, cidade e interior. Além disso, a gratuidade garantida também no digital amplia ainda mais a abrangência do veículo bem como o acesso das pessoas além fronteiras.
IMPRENSA LOCAL
Com abrangência local, o Olá busca traduzir o que faz parte do dia a dia desta comunidade, com linguagem objetiva, leve e de forma humorada. Ao mesmo tempo está de olho no mundo e no seu impacto por aqui. O avanço das novas tecnologias e da abrangência global dos fatos reposiciona os veículos locais, conferindo-lhes ainda mais desafios e relevância. “Os veículos locais são ainda mais fundamentais nesse momento, mais do que os grandes veículos”, avalia o professor.
Garantir a pluralidade de veículos locais significa contribuir para o desenvolvimento regional. Segundo Araújo, a diversidade e a presença de veículos locais fortes garante diferentes visões e o maior engajamento das pessoas, fundamental para que mudanças positivas sejam feitas. Opções de comunicação são importantes para cidadãos, empresas, governos e instituições e podem até mesmo medir o desenvolvimento de uma sociedade. “Índices internacionais de desenvolvimento medem o número de opções de informação que determinado país ou região tem”, explica.
FORMATO
Em busca de aproximar a informação do leitor de forma atraente e elucidativa, o Olá inova ao oferecer um formato enxuto, para uma sociedade cada vez mais sem tempo, e criativo, para um público que merece excelência e busca um novo olhar.
“Faz com que as pessoas entrem em contato com o jornalismo num momento em que, muitas vezes, elas nem pensassem em ler uma informação. Dando possibilidade de poder se informar e tomar melhores decisões. É um formato muito instigante”, avalia o especialista em comunicação.
Economia circular como pilar empresarial do Olá Jornal
Pensar a estrutura de uma empresa, de forma conjunta, a fim de incentivar outros negócios locais, faz parte das ações do Olá Jornal ao longo destes cinco anos. Desde o surgimento, as edições impressas são colocadas na rua com o trabalho da Editora Treze de Maio, primeira gráfica do município, o que acaba fomentando a proposta de garantir a economia circular. É por isso também que o jornal prioriza informações objetivas, buscando dinamizar o mair espaço possível de impressão e garantir melhor utilização. Fazendo isso, evita-se maior uso de papel e tintas. O pensamento responsável passa também pela geração de conteúdo de forma mais direta.
O termo economia circular refere-se às empresas que além de pensar os negócios em âmbito local, com estímulos para pequenos fornecedores, que é o caso do Olá Jornal, também prezam pela responsabilidade social e ambiental, já que pensam nos caminhos dos resíduos gerados pela sua circulação. No caso do papel jornal, atualmente ele pode ser 100% reciclado, as tintas utilizadas na impressão são com base d’água, e os produtos químicos possuem direcionamento adequado por empresas que fazem a reciclagem total.
Pensar de forma circular atualmente está na moda hoje, mas faz parte da essência do Olá, desde 2015. São por estes caminhos que a empresa pensa ações comerciais, parcerias e projetos especiais para divulgação de notícias e conteúdos exclusivos.
CONCEITO
A economia circular é uma nova forma de pensar o nosso futuro e como nos relacionamos com o planeta, dissociando o crescimento econômico e o bem-estar humano do consumo crescente de novos recursos. Para isso, materiais circulam no máximo de seu valor como nutrientes técnicos ou biológicos em sistemas industriais integrados, restaurativos e regenerativos. Entram nestes aspectos, a geração de renda em parceria com outras empresas e entidades, de forma colaborativa, seja no compartilhamento de estrutura, repasse de materiais para reciclagem ou contratações locais de serviços.
Para Wladmir Henriques Motta, Pós-Doutorando pelo Latec da Universidade Federal Fluminense (UFF), com o projeto “A transição para a Economia Circular e a geração de inovações socioambientais: perspectivas para a América Latina”, o menor impacto ambiental precisa ser pensado de forma contínua na produção empresarial. “Na economia circular a cadeia de suprimentos precisa ser pensada de forma conjunta. A utilização de parceiros locais tem menor impacto ambiental, por conta do transporte.”
No cenário atual, o modelo de negócio com base em economia de performance, pode colaborar com a sobrevivência das empresas e na redução dos impactos ao meio ambiente. “A economia circular apesar de ligada muito às questões ambientais, também é pensada nos aspectos sociais. Este tipo de negócio tem potencial para garantir a geração de renda em parceria com cooperativas e outras instituições,” destaca Motta.