A Capital do Chimarrão se manteve na terceira posição entre os maiores produtores de tabaco do Sul do Brasil. Venâncio Aires, a exemplo da safra anterior, manteve a posição. A produção alcançou 17.779,4 toneladas. A cidade de Canguçu segue na liderança, com 21.063,9 toneladas produzidas e 4.805 famílias produtoras. Do Vale do Rio Pardo, apenas o território venâncio-airense está na lista dos cinco maiores. Candelária, aparece na décima posição, com 11.461,7 toneladas.
São João do Triunfo, no Paraná, ocupa a segunda posição do levantamento, com 20.058,2 toneladas produzidas, por 2.064 famílias.
Os cinco maiores produtores do Sul do Brasil teve apenas como novidade, a cidade de Itaiópolis, em Santa Cataria, que passou da sexta posição, na safra 2021/22, para a quinta, no ciclo atual. A cidade produziu 15.566,3 toneladas, e conta com 3.678 famílias produtoras de tabaco. Já São Lourenço do Sul segue na quarta posição, e fechou a safra 2022/23 com 16.374,1 toneladas, e 3.678 famílias produzindo a planta.
A produção sul-brasileira de tabaco da safra 2022/2023 chegou a 605.703 toneladas. Os números foram finalizados esta semana pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e são obtidos por meio de pesquisas realizadas durante a safra junto aos produtores de tabaco. A variedade Virgínia chegou a 551.586 toneladas; o Burley, 46.469; e o Galpão Comum, 7.649 toneladas.
O preço médio praticado na safra 2021/2022, sul-brasileiro, foi de R$ 17,02 e na 2022/2023 R$ 18,12, uma variação de 6,5%. O preço médio praticado por estado foi, no Rio Grande do Sul, R$ 18,03; em Santa Catarina R$ 18,45; e no Paraná R$ 17,88. Já a receita bruta do tabaco, valor recebido pelos produtores, no Sul do Brasil, em 2021/2022 foi de R$ 9.536.432.060,00. E em 2022/2023, R$ 10.977.929.575,49.
“Tivemos, portanto, um aumento de 15,1% na receita bruta. Neste total, em 2022/2023, o Rio Grande do Sul participou com R$ 4.632.146.279,32, o que representa 42,2% do Sul do Brasil. Santa Catarina obteve uma receita bruta de R$ 3.546.840.971,69, representando 32,3%. No Paraná, a receita bruta chegou a R$ 2.798.942.324,48, representando 25,5%”, explica o presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher.