O Ministério da Saúde informou que será necessária a autorização dos pais para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 ou a presença de um deles no momento da aplicação. No caso de um dos responsáveis no ato da imunização, haverá dispensa do termo por escrito.
A campanha para esse público deverá começar no início da semana, de acordo com o calendário de cada município, pelo grupo prioritário, como crianças com comorbidades e deficiências permanentes. “A orientação é que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, afirma a pasta em nota.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também estabeleceu diretrizes para a vacinação de crianças e prevê que a dose não deve ser administrada ao mesmo tempo que outras vacinas do calendário infantil, por precaução. A Anvisa recomenda um intervalo de 15 dias para a aplicação de outro imunizante.
Após a chegada nesta quinta-feira, 13, do primeiro lote com 1,2 milhão de doses para uso pediátrico da Pfizer, a previsão era de distribuição a partir da madrugada desta sexta-feira, 14, de acordo com o número de crianças de cada unidade da federação.
O imunizante para crianças será aplicado em duas doses de 0,2 ml (equivalente a 10 microgramas). O esquema vacinal para crianças terá intervalo de oito semanas. A vacina de uso pediátrico tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada para os maiores de 12 anos.
Além disso, a tampa do frasco virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.
O único imunizante aprovado pela Anvisa para aplicação nesse público é o da farmacêutica Pfizer. A vacina da CoronaVac ainda aguarda aprovação da agência.
Calendário
No estado de São Paulo, a expectativa é imunizar mais de 4 milhões do público infantil. Na capital paulista, o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos está previsto para a segunda-feira, 17, e a prioridade são as crianças com comorbidades e deficiência física e as indígenas.
Segundo informou a prefeitura, os pais terão de apresentar atestado médico, receita ou exames que comprovem a condição das crianças com comorbidades e deficiência.
Com informações do Correio do Povo