A 8ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP8) iniciou nesta segunda-feira, 1º, em Genebra na Suíça. Ao longo deste primeiro dia de evento, delegações, jornalistas e observadores foram credenciados. Os prefeitos que acompanham a conferência, por meio da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) garantiram credenciais para acompanhar as discussões. Porém, por serem classificados como público, não foram autorizados a acompanhar todo o dia de discussões (confira o vídeo abaixo).
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Durante coletiva de imprensa, a chefe do secretariado da convenção, Vera Luiza Consta e Silva, destacou as ações da convenção para oportunizar a diversificação de culturas agrícolas, e diminuir a dependência dos produtores de tabaco. Entretanto, criticou as informações que colocam sob a COP dúvidas de que o evento é contra os agricultores. “A diversificação é super importante e a delegação do Brasil possui propostas para melhorar as políticas de incentivo. A COP é a favor o plantador de fumo, a COP não é contra. Quem é contra é a indústria de tabaco, que não paga direito, que não protege o plantador das doenças relacionadas por este tipo de produção.”
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A jornalista do Olá Jornal, Janine Niedermeyer acompanha direto de Genebra, na Suíça, o evento mundial de saúde. Ao longo da semana deverão ocorrer debates e discussões entre os 181 países que assinaram o tratado, para garantir políticas públicas que possam diminuir o consumo de cigarros no mundo. Neste ano, destaque para as ações de diversificação, com focos nos artigos 17 e 18 do tratado global. A delegação do Brasil pretende apresentar medidas que possam garantir a criação de fundo público para financiar políticas governamentais para incentivar os agricultores a cultivarem outras culturas.
Os debates no país europeu ocorrem até o próximo sábado, 06. Após, entre os dias 08 e 10 de outubro, será debatido, pela primeira vez, o Protocolo Internacional de Combate ao Cigarro Ilegal. O Brasil também assinou o protocolo e integra o grupo de 42 nações que juntas criarão medidas para diminuir o comércio do produto ilegal.