O próximo ano será de maratona para o controle do tabaco em busca de recursos para combater o tabagismo. Após aprovação de fundos de investimentos durante a 9ª Conferência das Partes (COP9) e a 2ª Reunião das Partes do Protocolo para Eliminar o Comércio Ilícito de Produtos de Tabaco (MOP2), inicia a corrida na busca por interessados em investir.
Durante os eventos da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) os países membros aprovaram fundos de US$ 50 milhões para COP e US$ 25 milhões para a MOP. Esta nova iniciativa de financiamento aumentará as contribuições avaliadas e as contribuições extraorçamentárias que a Secretaria da Convenção já está recebendo, para ampliar o alcance dos esforços de controle do tabagismo. O Banco Mundial será o credor sob supervisão de um comitê. Se baseará em fontes únicas de capital e poderá receber contribuições voluntárias e de outras fontes públicas e privadas.
Conforme a chefe do Secretariado da Convenção, Adriana Blanco Marquizo, este será um dos focos de 2022. “Temos expectativas muito boas de que haverá doadores. Não posso falar nomes de países a não ser que eles autorizem, mas antes de pedir dinheiro é preciso ter o fundo, procurar os doadores e as operações simplesmente vão ser estabelecidas”, explica.
Estimativas sugerem uma lacuna de US$ 27 milhões entre recursos nacionais e internacionais e aqueles necessários para alcançar uma expansão global das medidas para reduzir o reivindicação de tratado.