Passados os 30 primeiros dias do novo governo, o prefeito Giovane Wickert (PSB) ainda enfrenta a falta de recursos em caixa. A ordem atual em todas as repartições públicas é a economia de recursos e propostas para minimizar os efeitos da situação financeira. Pelo menos até o fi m de março o trabalho será de austeridade. Apesar da situação do caixa público, o gestor avalia o primeiro mês como positivo e de união. “Todos os secretários entenderam que precisamos buscar alternativas para recuperar a capacidade de investimentos. Isso irá demandar melhor gestão pública e ações, inclusive com o corte de projetos,” destaca.
Até o fim de fevereiro Wickert solicitou aos secretários para que apresentem medidas que resultarão em economia de despesas, sem cortes drásticos nos serviços. Aliado a isso, ele e a equipe da secretaria de Fazenda, negociam contratos e pagamentos em atraso. O primeiro mês de trabalho foi de buscar informações sobre a situação econômica da cidade, além das medidas já adotadas, como os decretos de contenção. O gestor municipal espera até o fim do primeiro semestre garantir o equilíbrio financeiro. “Reequilibrar as finanças públicas é a nossa principal demanda atualmente. Com o início da cobrança do IPTU será possível garantir o giro financeiro da máquina pública,” explica.
Aliado às ações de economia de gastos, o novo governo quer apresentar a comunidade um novo diálogo entre a Prefeitura e a comunidade. O período dos próximos meses será de aprimoramento das políticas de democratização do acesso a gestão pública. Para o chefe do Executivo municipal, as demandas apresentadas pela população terão atenção especial. “Queremos esta aproximação, a população precisa compreender que a prefeitura é pública e precisa receber todos,” destaca.