Os empregos gerados nas fábricas de tabaco nesta safra devem injetar R$ 43 milhões na economia local. A previsão do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo, Alimentação e Afins leva em conta os salários pagos aos trabalhadores, FGTS e o período de duração desta safra, que deverá ficar em uma média de seis meses no geral.
O administrador do sindicato, Ricardo Sehn, explica que o cálculo considerou 4,5 mil trabalhadores. “Embora haja uma expectativa de chegar aos 5 mil trabalhadores, esta safra tem se demonstrado que será atípica em um primeiro momento, com algumas oscilações, então estimamos uma média menor por enquanto”, afirma.
Segundo Sehn, com menos produção devido a quebra na safra haverá menor demanda por processamento nas fábricas o que resultará em menos mão de obra necessária. A menor disponibilidade de tabaco no mercado também fez com que as empresas antecipassem as contratações de temporários, como já ocorreu no ano passado.
Apesar da pandemia, o setor tem conseguido manter a média no número de empregos nesse período na casa dos 4 mil. Mesmo em 2020, com restrições sanitárias e menor produção no campo, foram 4 mil trabalhadores passando para 4,5 mil em 2021.
FOTO: Divulgação/AI Sinditabaco