PPP DA ILUMINAÇÃO
O Governo Municipal, após suspensão por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS), paralisou o andamento da Parceria Público-Privada (PPP) da Iluminação Pública. O Município encaminhou as defesas no início do mês e aguarda novo posicionamento do órgão de fiscalização. O processo de terceirização é apontado como fundamental, pela Administração Municipal, para melhorar os serviços prestados no poder público. Os representantes do Executivo esperam rever a situação e dar seguimento a primeira parceria público-privada do município. O consórcio vencedor terá um contrato de 30 anos em um negócio que envolve R$ 105 milhões.
SETOR DO TABACO
Os representantes da cadeia produtiva do tabaco se preparam para acompanhar a 8ª edição da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP8). Prefeitos, lideranças do setor e dirigentes sindicais embarcam na próxima semana, sem conhecer a posição oficial que o Brasil vai adotar durante o evento global e as principais pautas discutidas na conferência deste ano. A situação é a mesma das última edições, em que os membros da cadeia produtiva seguiam para o evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), sem conhecimento das pautas que seriam debatidas e posição adotada de fato pela delegação brasileira. O diálogo se mantém o mesmo, porém, desta vez, os prefeitos querem ser a linha de contato para manter o acompanhamento, como observadores. Os debates ocorrem entre os dias 1º e 06 de outubro em Genebra, na Suíça.
MATRÍCULAS EM GRADUAÇÕES
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil teve queda de matrículas em graduações presenciais, segundo dados do Censo da Educação Superior 2017, divulgados nesta quinta-feira. A redução é puxada pela rede privada, que perdeu 0,8% de seus alunos nessa modalidade – cerca de 160 mil estudantes a menos. O resultado é reflexo da redução de programas como o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies), além da crise financeira no País. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que, em 2017, foi um tímido aumento de matrículas (0,6% ou 12,3 mil alunos) na rede pública o que segurou a queda nessa modalidade. O saldo para o ensino superior presencial foi, então, de 24,6 mil alunos a menos que em 2016. No entanto, somando os dois anos de queda, já são 103,8 mil matrículas a menos.
SOMBRA DA REJEIÇÃO
Com perfis de eleitores opostos, Bolsonaro e Haddad lideram as pesquisas eleitorais. Também no quesito rejeição. Bolsonaro lidera entre maior renda, maior escolaridade, Sudeste e Sul. Haddad está à frente entre mais pobres, de baixa escolaridade, no Nordeste. Tanto Bolsonaro quanto Haddad cresceram nas últimas semanas, ao contrário dos demais concorrentes mais próximos. Bolsonaro oscilou para cima, dentro da margem de erro, e permanece isolado na primeira posição. O candidato do PSL possui índice de rejeição de 43%. Já o segundo colocado, o petista, possui 32%. O percentual é indicado pelos eleitores como candidatos sem qualquer chance de voto.