LUTA PELA CAUSA ANIMAL
O principal projeto de apoio a causa animal em Venâncio Aires começa a sair do papel. A construção do Centro de Bem-Estar Animal junto à área da antiga Favan, em Linha Ponte Queimada, teve contrato assinado, para início das obras, nesta terça-feira, 06. A iniciativa prevê a criação de um espaço específico para atendimento veterinário dos animais de rua do município. O espaço foi idealizado ainda no governo de Giovane Wickert (PSB), e teve o processo licitatório concluído na atual gestão de Jarbas da Rosa (PDT), após tentativas de contratação frustradas em 2020. O suporte à causa animal ganha o seu principal investimento público. O sonho do local é antigo e faz parte das lutas das entidades de proteção aos animais. Os recursos para a obra foram conquistados por meio de emenda parlamentar do deputado federal Heitor Schuch (PSB).
SUPORTE PARA OS HERÓIS DA SAÚDE
Na sessão da Câmara de Vereadores desta semana foi aprovada uma moção de apelo de autoria do vereador César Garcia (PDT), o popular Cesão. O parlamento teve um olhar sensível aos profissionais de saúde que estão circulando pelas rodovias da região. Muitos profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia do novo Coronavírus atuam ou residem em outros municípios e o parlamentar propõe à EGR a isenção da cobrança de tarifas de pedágios para aqueles que prestam atendimento na Capital do Chimarrão. Apesar de ser uma moção, a solicitação merece sensibilidade da empresa administradora das rodovias, que não deixou de cobrar o pedágio nos piores momentos da pandemia.
CONTROLE DO TABACO 1
O aumento do consumo de produtos de tabaco pelas mulheres acendeu um alerta nos últimos anos. A Índia com a sua gigante população pretende levar à 9ª edição da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP9), um pedido para que o consumo de cigarros entre as mulheres, ganhe mais espaço, especialmente na elaboração de estratégias para reverter os indicadores. Na última semana o governo indiano publicou a Pesquisa Nacional de Saúde da Família e observou aumento de 4,18% no consumo de cigarros entre as mulheres no meio rural. O dado é apontado como preocupante, uma vez que em grande parte do planeta o consumo de produtos de tabaco estão em queda. As autoridades da Índia pretendem solicitar que a COP9 passe a abordar também questões de gênero nas ações de controle do tabagismo, além das metas que englobam o tratado mundial. O assunto pode trazer um avanço nas metas de controle do consumo de tabaco, incluídas na convenção, já que atualmente não leva em consideração as diferenças de consumidores, nem as desigualdades de cada nação.
CONTROLE DO TABACO 2
Por falar em COP9, se o evento for realizado em novembro deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de dispositivos de risco reduzido para fumar deve ganhar mais espaço nos debates. Isso porque um grupo parlamentar britânico pretende pressionar o governo do Reino Unido para que leve na próxima conferência um novo olhar sobre os produtos a vapor. O assunto vem após os ingleses definirem uma meta ambiciosa, a de tornar a Inglaterra um país livre de fumo até 2030. Membros do parlamento inglês querem garantir que a OMS não dê as costas às vidas de um bilhão de pessoas em todo o mundo que ainda fumam, mas que poderiam trocar o hábito por dispositivos de redução dos danos. Os parlamentares pediram que coalizões sejam formadas com países que defendem ideias semelhantes, projetando a adoção do princípio da redução de danos no setor do tabaco. A permissão de consumo dos novos dispositivos para fumar é a aposta do setor para reduzir os riscos à saúde. O assunto poderá ganhar força na edição deste ano da conferência, prevista para ocorrer em Haia, na Holanda, e colocar o Brasil em outro patamar dos debates, já que a Anvisa avalia a permissão do uso, ou não, destes produtos no território brasileiro.