Com o cancelamento da 20ª Expoagro, Afubra projeta eventos para agroindústrias e ações técnicas

Olá Jornal
janeiro29/ 2021

Após o cancelamento da Expoagro Afubra, pela segunda vez, a organização projeta a realização de eventos menores, para promover vendas das agroindústrias e apresentação de produtos. Na última semana a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) confirmou que não irá realizar a edição de 2021 da feira voltada a agricultura familiar. O aumento de casos da Covid-19, e as dificuldades para evitar aglomerações e o cumprimento de protocolos sanitários durante a feira motivaram a decisão.

A 20ª da Expoagro Afubra ocorreria entre os dias 17 e 21 de março. A decisão de cancelar ocorre dois meses antes da feira, também buscando evitar investimentos por parte de expositores e agroindústrias. Para garantir incentivo às empresas da agricultura familiar, a coordenação da entidade avalia a realização de uma feira para fomentar os produtos das agroindústrias. Conforme o vice-presidente da Afubra e coordenador da Expoagro, Marco Dornelles, a proposta ainda está em discussão. “Estamos pensando em um novo evento, junto com a Fetag e Afubra para vender os seus produtos em um evento especial.”

A edição deste ano tinha projetado a participação de quase 200 agroindústrias. O anúncio dois meses antes, auxilia os empreendedores. “A decisão antecipada evita perda de produtos da agricultura familiar, para que não façam investimentos grandes para vendas na feira.”

TÉCNICOS
Eventos técnicos também deverão ocorrer no parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo, junto às lavouras demonstrativas. “As lavouras demonstrativas poderão ser utilizadas por empresas [27 empresas contam com lavouras montadas] para apresentação e eventos com público menor, estão em discussão. As equipes da Afubra prestam suporte técnico para irrigação, porém, as lavouras demonstrativas são de responsabilidade das empresas,” explica Dornelles.

PROTOCOLOS
Os desafios para o controle de público e cumprimento dos protocolos sanitários, foram apontados pela coordenação do evento como desafios. “A feira teria muitas restrições, além do público que na sua maioria está no grupo de risco. O protocolo oferecido não apresentava segurança, traria risco. Seria ruim ter uma feira com casos de aglomerações. Não gostaríamos de estar fazendo isso pela segunda vez, mas precisamos prezar pela vida,” explica.

Entre as medidas também estaria o uso apenas dos espaços ao ar livre, além da criação de um espaço de ambulatório. “A feira num formato reduzido também não valeria a pena e se somou às condições de segurança. O parque teria uma central de saúde específica para a Covid-19, já que se identificado uma pessoa com temperatura alta, teríamos que fazer um direcionamento,” conclui Dornelles.

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