As relações comerciais do Brasil e China completam 50 anos. Atualmente, o país é o principal parceiro brasileiro no mercado internacional, liderança ocupada desde 2009. Para Venâncio Aires essas relações fazem parte há pelo menos 40 anos, iniciando na década de 1980. Desde 2008 o mercado chinês é o principal destino das exportações das empresas venâncio-airense. Os negócios com o tabaco colocam o município no mapa global de comércio exterior e garantem destaque na balança comercial gaúcha.
Ao longo da série histórica de negócios internacionais , iniciada em 1997, os Estado Unidos lideraram a balança comercial por uma década, até 2007. A partir de 2008 a China passou a liderar, e seguiu em crescimento, com o tabaco em folhas puxando as vendas. Só em 2023 o comércio internacional com os chineses, a partir das empresas da Capital do Chimarrão, movimentaram 45 mil toneladas, com US$ 347,9 milhões em vendas. Em 2024, no primeiro semestre, foram US$ 232,5 milhões em vendas, com 31,2 mil toneladas embarcadas.
Antes dos anos 1990, empresas de processamento de tabaco já mantinham relações comerciais com companhias chinesas. Equipes de funcionários das multinacionais instaladas na época em Venâncio Aires, entre elas a Dimon, atuaram na montagem de usinas de processamento em cidades da China.
CICLO ATUAL
Entre janeiro e julho, os negócios entre Venâncio Aires e a China movimentaram mais de US$ 233 milhões, o valor representa alta de 17,9% se comparado a igual período do ano passado. O gigante asiático concentra sozinho 42,9% dos negócios internacionais feitos a partir das empresas venâncio-airenses. Em 2023 as exportações com a China representam 34,9% dos negócios da Capital do Chimarrão com o mercado global, movimentando mais de US$ 345 milhões.