Por falta de recursos, a Secretaria de Saúde, através do Setor de Endemias, ainda não tem previsão para iniciar a campanha contra o Aedes Aegypti, que transmite a Zika vírus, a chikungunya e a dengue.
O bioquímico e coordenador de endemias da secretaria da Saúde, João Arthur Stahl, que mesmo sem a campanha, o grupo realiza toda a semana o acompanhamento de 65 armadilhas e dos 32 pontos estratégicos, e analisa no laboratório as larvas do mosquito.
Stahl alerta que a população deve prestar atenção nos cuidados básicos para evitar a proliferação do mosquito, que consistem em manter terrenos limpos, não deixar vasilhames ou qualquer recipiente com água acumulada.
ESTADO
O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) realizado no último mês, apontou que 93 cidades do Rio Grande do Sul possuem infestação em situação de alerta ou risco alto.
Entre as 305 cidades onde o levantamento foi realizado, 212 apresentaram índice satisfatório, quando é inferior a 1%. Já outros 84 municípios foram considerados em situação de alerta (índice entre 1% e 3,9%) e nove tiveram índice superior a 3,9%, considerados de risco alto.