Desde o início do ano o atual presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Kappel (PL), tem adotado medidas para controlar despesas e garantir devolução de recursos ao Executivo Municipal. A proposta é de manter serviços com os recursos economizados pelo Parlamento. Entre as ações estipuladas para congelar despesas estiveram: turno único, cortes em diárias e despesas extras. A presidência inclusive instituiu o corte na compra de copos plásticos e desligamento de máquina de café gourmet.
Os dados oficiais serão divulgados na próxima sessão, porém, durante a reunião extraordinária desta quinta-feira, 28, Kappel adiantou que a meta de R$ 1,8 milhão em economia foi alcançada. “Esse valor volta para a Prefeitura realizar serviços e melhorias para a população. O valor ultrapassou a meta que estipulamos, mas queremos garantir que obras nas estradas, compra de máquinas e reparos sejam feitos com estas economias.”
Até outubro o Legislativo Municipal já havia devolvido ao Executivo cerca de R$ 1,3 milhão. O valor foi aplicado na compra de diesel, máquinas e custeio de serviços de saúde e para estradas. “Algumas frentes de trabalho e solicitações dos comunidades foram atendidas, e a Administração Municipal manteve os pedidos feitos por ofício pela Câmara,” argumenta.
A próxima devolução de recursos manterá os mesmos critérios para aplicação. Entretanto, uma das solicitações para uso do recurso envolve as pedreiras no interior, que precisam realizar detonações de rochas para a confecção de britas. “Isso garantirá também que as máquinas tenham duração maior, porque as rochas não ficam grandes, evitando desgaste,” explica.
TERRENO
O terreno adquirido pela Câmara de Vereadores aos fundos do prédio, que inicialmente seria utilizado para a construção de estacionamento, seguirá nos planos para ir a leilão. Porém, o assunto deverá seguir no próximo ano. A ideia de vender o imóvel, que teve a compra concluída em janeiro deste ano, é defendida pelo atual presidente. Porém, com os trâmites burocráticos não conseguiu efetivar o plano. A proposta é de concluir a documentação do terreno, para deixar pronta a venda para 2020. A área de 1,2 mil metros quadrados foi adquirida pelo valor de R$ 280 mil. A compra foi iniciada em 2014, durante a presidência de José Cândido Faleiro Neto (PT).