Calor e baixa umidade predominam no RS em janeiro

Olá Jornal
janeiro10/ 2025

No Rio Grande do Sul, o alívio na seca dos últimos dias tem ocorrido de forma restrita. Pancadas de chuva localizadas e típicas de verão foram registradas, especialmente na Serra, com relatos de temporais isolados em Soledade, onde ventos e granizo causaram danos em áreas rurais.

De acordo com a previsão da MetSul Meteorologia, novas ocorrências de chuva localizada são esperadas, principalmente na Metade Norte do estado, entre a tarde e a noite. No entanto, a maioria das cidades seguirá com clima seco.

Diante dessa oscilação de temperaturas, com momentos com calor ou frio mais elevados, o tempo tem ficado mais seco, aumentando a incidência de problemas respiratórios consideravelmente. Segundo o Ministério da Saúde, principalmente nesta época do ano, as pessoas precisam ter cuidados especiais, que valem principalmente para as pessoas que sofrem com doenças crônicas pulmonares e relacionadas ao coração.

Segundo Andressa Telles Borges, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Passo Fundo e enfermeira intensivista, esse calor excessivo no RS diminui a umidade relativa do ar, o que pode levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

“A redução da umidade pode aumentar a suscetibilidade a uma série de problemas de saúde. Algumas das principais doenças que podem se manifestar nessa situação são: rinite, sinusite, pneumonia e asma. É importante manter níveis adequados de umidade em ambientes internos, especialmente durante períodos de clima seco, para ajudar a prevenir essas condições e manter as membranas mucosas saudáveis. O uso de umidificadores pode ser útil para aumentar a umidade relativa do ar em casa ou no escritório. Além disso, medidas como lavagem regular das mãos, manter as superfícies limpas, evitar a exposição a poluentes do ar, podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essas doenças”, explica Andressa.

Segundo a enfermeira, a preocupação é maior com as crianças e idosos. “Pela fragilidade do organismo, existe uma chance maior de complicação e agravo do estado de saúde. Por isso, o cuidado precisa ser redobrado e, ao sinal de mal-estar ou falta de ar, deve-se buscar atendimento profissional na unidade de saúde próxima a sua residência”, alerta.
 

Andressa Telles Borges explica que, em dias muito quentes, é importante beber uma quantidade maior de água, garantindo a hidratação, usar roupas leves e manter uma alimentação equilibrada e leve, nos momentos mais quentes do dia. A hidratação significa além do volume de água a ser ingerido, a frequência de ingestão também.
 

“A hidratação constante é essencial. Outra sugestão envolve limpar as narinas com soro fisiológico e preservar a hidratação da pele por meio do uso de loções hidratantes”, orienta.

CRÉDITO: AI Anhanguera

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