Café não alugado, concessão da RSC-287 e reformas na Coluna do Olávo deste sábado

Guilherme Siebeneichler
abril10/ 2017

CAFEZINHO II

Publicamos na última quarta-feira, 05, que a Câmara de Vereadores gastou nos três primeiros meses deste ano R$ 1.826,00, em aluguel de máquina de café. Na verdade, a máquina de cafezinho e achocolatado foi comprada pelo Legislativo Municipal no ano de 2012. O equipamento pertence a Casa do Povo, mas os insumos são adquiridos ao longo do ano. O valor gasto no primeiro trimestre é referente a compra de material para o preparo das bebidas. Além disso, o administrativo da Câmara justifica que neste ano não ocorreu recesso parlamentar, por isso também houve maior consumo. Os itens são adquiridos por pesquisa de preço, já que não necessitam de licitação. O lote foi comprado de uma empresa de Serafina Corrêa, segundo o Portal da Transparência. No total em 2016 foram gastos R$ 3.181,72 em materiais de consumo para o aparelho.

CONCEDE?

A concessão da RSC-287 volta ao debate, isso porque, a EGR não tem conseguido garantir a rodovia em boas condições. Aliado a isso, o aumento da capacidade de tráfego depende de duplicação. Com as finanças públicas nada favoráveis, prefeitos, lideranças regionais e membros do governo estadual defendem a privatização. Uma pena, a criação da EGR, no seu planejamento, era um caminho diferente das estatais. Com a comunidade apontando obras prioritárias e controlando o fluxo de caixa, o caminho era melhorar a rodovia. Mas como tudo no país, onde há brecha para cabides de empregos políticos, os projetos são descontinuados e descaracterizados. A potência Petrobras é um exemplo clássico disso.
POVO UNIDO

Os movimentos contrários as reformas propostas pelo Governo Federal nas aposentadorias e contratações de trabalhadores começam a repercutir. O presidente Michel Temer (PMDB) admite que mudanças poderão flexibilizar os projetos, incluindo as regras de transição, a aposentadoria rural, o BPC [Benefício de Prestação Continuada], as pensões e as aposentadorias especiais de professores e policiais. A baixa popularidade, a falta de apoio dos deputados e as manifestações de rua começam a fazer efeito.

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