A comitiva brasileira da cadeia produtiva do tabaco foi recebida novamente nesta quinta-feira, 04, pela embaixadora da missão especial do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farini. A avaliação é de que o encontro foi positivo com mais objetividade do que o primeiro sempre com respeito mútuo. O grupo questionou sobre a participação no projeto de diversificação pois entendem que as entidades que representam os produtores podem contribuir pois conhecem o assunto. Da mesma forma os municípios a partir dos prefeitos da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco).
A embaixadora disse que entende ser uma possibilidade com os governos locais como a Amprotabaco mas que a entidade teria que se internacionalizar, o que já havia sido cogitado pela entidade.
Isso seria possível somente para a próxima Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP) e agora a Associação possui o que chamaram de dever de casa. Mais uma vez a Amprotabaco deixou claro que não aceita o aumento de impostos dos produtos de tabaco para custear o fundo de diversificação. O prefeito de Venâncio Aires Giovane Wickert afirma que é preciso pautar mais do que ser pautado. “Temos que sugerir mais formas de implementação de soluções a partir da nossa participação”.
A embaixadora reforçou a preocupação com os produtores de que não sejam prejudicados pelas decisões da Cop. Ela informou que as pautas estão em andamento e não há nada concluído ainda. O Brasil será o coordenador do grupo das Américas nas Conferências do Mercado Ilícito de Produtos de Tabaco (MOP 1 e 2) que inicia na segunda-feira, 08. Maria Nazareth estará reunida novamente com a comitiva nesta sexta-feira, 05, as 17h.