É no fim do ano que os comerciantes esperam garantir lucratividade e crescimento das empresas. Após dois anos de baixa na economia, a expectativa para o Natal e Ano-Novo é de aquecimento das vendas, em baixa ao longo de 2016. Nas festas natalinas, além de decoração e presentantes, as redes de supermercados registram aumento nas vendas. A projeção da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva) é de crescimento em 5%.
O potencial para aumento nas vendas é projetado a partir das promoções de fim de ano, entre elas a campanha da entidade “Natal em Venâncio é 10”. Aliado a isso estão as facilidades para o parcelamentos dos presentes e maior prazo para pagamento.
A expectativa da entidade venâncio-airense está acima do projetado por entidades representativas do setor no estado. Conforme dados da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), o desempenho do comércio no período de Natal deve ser positivo, ainda que de forma moderada. A expectativa é de que as vendas superem em 2% (crescimento real) às comercializações de dezembro de 2015 em todo o Estado. “Serão desembolsados R$ 5 bilhões no varejo, advindos do pagamento do 13º salário”, calcula o presidente da entidade, Vitor Koch.
SUPERMERCADOS
O setor de supermercados espera um crescimento real de vendas entre 1% e 1,2% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Já para 2017, a entidade projeta um aumento de 1,5% nas vendas reais.
O resultado para 2016 é a segunda revisão para cima das estimativas da entidade. A Abras havia projetado inicialmente alta de 0,4% e, mais tarde, de 0,7%. Apesar de a projeção ter melhorado, o resultado estimado para o próximo ano considera uma manutenção do crescimento já registrado pelo setor nos nove meses do ano até setembro. Entre janeiro e setembro deste ano, o crescimento real é de 1,2% na comparação com os mesmos meses de 2015.
CRÉDITO
Umas das preocupações dos empresários é a dificuldade dos consumidores de conseguirem crédito bancário. A maior parte, segundo levantamento da SCPC, irá utilizar o dinheiro do 13º salário para pagar dívidas.
Conforme dados da Caciva, que regula as consultas ao cadastro de proteção ao crédito, entre janeiro e novembro deste ano houve crescimento de 3% nas consultas. Índice considerado normal para o período, quando comparado com o ano anterior.