O trabalho está a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que passa a ser um Centro de Conhecimento da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), da OMS, para os artigos 17 (prestação de apoio a viabilidade econômica. atividades alternativas) e 18 (proteção do meio ambiente e da saúde das pessoas). A entidade desempenhará a função por meio de seu Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP).
A parceria foi firmada entre a chefe do secretariado da CQCT, Dra. Adriana Blanco Marquizo, e a presidente da Fiocruz, Dra. Nísia Verônica Trindade Lima, em cerimônia virtual no dia 09 de julho. “Queremos fortalecer coletivamente nosso apoio às Partes da Convenção no desenvolvimento de estratégias sobre alternativas ao cultivo de tabaco, como parte de seus planos nacionais de desenvolvimento, e sobre questões ambientais relacionadas ao artigo 18 da CQCT da OMS”, afirmou Adriana.
Já a presidente da Fiocruz destacou o pioneirismo da entidade em trabalho iniciado na década de 1990. “O Brasil é uma referência para o controle do tabaco no mundo. Além disso, através dos artigos 17 e 18 da CQCT da OMS, desempenhará um papel importante na redução da impactos econômicos e à saúde relacionados à diminuição
da produção de tabaco“, avaliou.
De acordo com a CQCT, o núcleo ajudará o secretariado a capitalizar oportunidades regional e globalmente para fornecer uma melhor coordenação de esforços com objetivo de promover alternativas ao cultivo de tabaco com base na experiência do Brasil. A ação é voltada principalmente para as economias de cultivo de tabaco de baixa e média-baixa renda, particularmente nos países da África