Na ausência de previsão de os dados de contaminação e de ocupação da rede hospitalar recuarem, o caminho será seguir atuando nas restrições. Anunciada na quinta-feira da semana passada, 25 de fevereiro, a bandeira preta em todo o Rio Grande do Sul deverá ser mantida pelo menos por mais uma semana.
Nesta quinta-feira, o governador tem reunião com o Gabinete de Crise, para analisar os dados e tentar definir quais serão as próximas estratégias. Na sexta-feira passada, Leite não descartou a possibilidade de medidas mais restritivas, o que, inevitavelmente, tende a gerar crises e pressões contrárias.
Nesta quarta-feira, 03, às 18h, a taxa de ocupação de leitos de UTI no Estado era de 100,09%. Há uma semana, quando Leite suspendeu a cogestão com prefeitos no Modelo de Distanciamento Controlado, o índice era de 91,9%. No detalhamento, a ocupação nas regiões Metropolitana, dos Vales e a da Serra ultrapassava a 100%.
Outro ponto é que, no balanço das hospitalizações desta quarta-feira, os pacientes de Covid-19 passaram gradativamente a ocupar leitos que, até então, vinham sendo ocupados por pacientes com outras enfermidades. Assim, ao longo dessa semana, a situação não deu sinais de que retrocederá. Ao contrário.
Com informações Correio do Povo e Governo do RS