Aumento na produtividade da safra de tabaco está projetado para 1,83%

Olá Jornal
fevereiro06/ 2021

O aumento na produtividade da atual safra de tabaco está projetado para 1,83%. A estimativa da Afubra ocorre dentro dos parâmetros estatísticos de 2.220 kg/hectare levando em conta a média dos três estados produtores do Sul.

Embora ainda dependa da colheita de regiões tardias e do desempenho de regiões do extremo Sul, cujo peso conta muito na conta, o índice é considerado baixo pela entidade.

Segundo o presidente, Benício Werner, o ideal seria atingir a marca de 6%. “O ideal seria atingir uma média de 2.300 kg/hectare ou 2.310kg/hectare com aumento de 6%, média que vínhamos registrando em anos em que não tinha muita quebra”, avalia.

O dirigente explica que a região baixa do Vale do Rio Pardo terá uma média bem melhor do que a safra passada porque anteciparam plantio. “Normalmente fim de outubro início de novembro sempre há muita chuva o que não houve no último ano e ainda o plantio antecipado fugiu da estiagem”.

Já as regiões tardias ainda podem sofrer alteração pois com a colheita em torno de 50%, as lavouras estão sujeitas às intempéries. “Se tivermos chuvas pode reduzir a produtividade nessas regiões e diminuir no geral também”.

HISTÓRICO
Dentro da série histórica da Afubra, iniciada em 2005, o ano de menor produtividade foi 2006 com 1.844 kg/hectare. Naquele ano, a produção ficou em 769.660 toneladas. O melhor ano foi 2005, com produtividade de 2.263kg/hectare, cuja produção ficou em 697.650 toneladas.

Segundo a primeira estimativa da Afubra, a safra de tabaco 2020/2021 será de 606.952 toneladas, nos três Estados do Sul do Brasil, o que significa uma redução de 4% comparado à safra passada, que fechou em 633.021 toneladas.

ÁREA
A atual safra de tabaco terá a segunda menor área plantada da história. Com 273.256 hectares, o período perde apenas para o ano de 2016 quando foram plantados 271.070 hectares, dentro da série histórica.

A área deste ano está 5.87% menor do que a da safra passada quando foram plantados 290.397 hectares de tabaco. Os produtores estão mais cautelosos devido a oscilação de preços provocada pela oferta e demanda.

As entidades representativas dos agricultores também têm conscientizado a classe a estar atenta à principal lei do mercado, de oferta e demanda, incentivando-os a reduzir a área plantada com a maior oferta de tabaco no mercado.

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