O ícone da televisão do Brasil, Silvio Santos, morreu neste sábado, aos 93 anos. A informação foi confirmada pelo SBT, empresa criado pelo apresentador, na manhã deste dia 17 de agosto. Afastado da televisão há cerca de dois anos, Silvio Santos foi internado no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, em julho, após ser diagnosticado com H1N1; teve alta e voltou a ser hospitalizado em 1º de agosto para “exames”, segundo o SBT.
Silvio Santos deixa seis filhas, sendo Cintia e Silvia de seu primeiro casamento, com Aparecida Vieira, conhecida como Cidinha, e Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, com Íris Pássaro Abravanel, sua companheira até o fim da vida.
TRAJETÓRIA
Silvio marcou época na televisão brasileira desde os anos 1960, quando apresentava o Vamos Brincar de Forca, na TV Paulista, que passou a ser a TV Globo São Paulo. O comunicador deu sequência ao sucesso alugando o horário dominical da Globo até que, em 1975, venceu a concorrência para o Canal 11, do Rio de Janeiro, quando lançou a TVS.
Em 1981, o apresentador venceu a concessão de outros quatro canais, que juntos passariam a formar o Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT. Ele esteve à frente de atrações icônicas como Topa Tudo Por Dinheiro, Show de Calouros, Qual é a Música, A Porta da Esperança, Em Nome do Amor e, claro, o tradicional Programa Silvio.
Visionário, lançou grandes nomes da televisão, como Gugu Liberato, Mara Maravilha, Eliana, Mariane, Celso Portiolli, Maisa, e deu oportunidade a comunicadores já famosos, como Angélica, Adriane Galisteu, Otávio Mesquita, entre outros.
Como empresário, foi o idealizador do Baú da Felicidade, da Tele Sena, dos cosméticos Jequiti e do hotel Sofitel Jequitimar Guarujá, um empreendimento de luxo em São Paulo.
O comunicador também chegou a se aventurar na política, quando se candidatou a presidente da república na eleição de 1989. Sua campanha, porém, foi barrada pela Justiça Eleitoral.
FOTO: Divulgação/SBT