A situação dos novos produtos na América Latina foi tema de evento do Fórum Global de Nicotina (GFN) em Varsóvia, na Polônia. A programação do pré-evento ocorreu nesta quarta-feira, 12, e tratou de assuntos regulatórios, saúde, ciência, sustentabilidade e direitos humanos.
Durante os painéis, foram atualizados os status regulatórios dos países latinos. Os produtos permanecem proibidos no Brasil, Argentina, Uruguai e México. O Panamá teve sua proibição declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça e, assim, o uso dos produtos passa a ser permitido.
Entre os pontos destacados esteve a desinformação da sociedade, governo e reguladores sobre o tema e a necessidade de abordá-lo apesar das barreiras. “Temos claro que devemos seguir porque em algum momento as pessoas entenderão”, afirmou Ignácio Leiva, fundador e atual presidente da Associação de Consumidores de Vaporizadores do Chile (ASOVAPE) do Chile. Também se estimou que a nova presidente eleita do México deve manter a proibição.
O médico porta-voz e cofundador da rede latino-americana para a redução de danos associados com o tabagismo (www.RELDAT.org), membro da Aliança Pan-Americana para a Redução de Danos (PAHRA), Diego Joaquin Verrastro, destacou a importância de um olhar para o consumidor com direitos. “Buscar caminho onde o ser humano seja o centro”, recomenda.
A jornalista Janine Niedermeyer acompanha o GFN direto da cidade de Varsóvia, Polônia até sábado, 15.
