Com a chegada do verão, os riscos de transmissão da Febre Amarela aumentam em todo o país, isso porque, as altas temperaturas favorecem a reprodução dos mosquitos Aedes Aegypti, Haemagogus e Sabethes, transmissores da doença.
De acordo com números recentes do Ministério da Saúde, de 1º de janeiro a 08 de novembro deste ano, foram registrados 1.311 casos e 450 mortes, quase o dobro do identificado no mesmo período do ano anterior, 736 casos e 230 mortes, o que alerta para os riscos de expansão da doença, que há quase dois anos atrás, teve um surto no Brasil
Em Venâncio Aires, a procura pela vacina está razoável, conforme afirma a enfermeira da Vigilância Epidemiológica e Imunizações de Venâncio Aires, Carla Lili Miller. Ela explica, que como a vacina faz parte do calendário das crianças, elas são a maior parte, já os adultos são a minoria do público vacinado.
Carla destaca que assim como o Rio Grande do Sul é considerado área endêmica da doença, o município também é. “É importante que mesmo que não há surtos da doença, as pessoas se previnam através da vacina”.
Aqueles que em algum momento já se vacinaram não precisarão aplicar uma nova dose da vacina. Já para gestantes, idosos e imunodeprimidos é recomendado avaliar os riscos e benefícios da imunização com um médico.
CERTIFICADO
Desde novembro o setor de vigilância Epidemiológica de Venâncio Aires, que atende junto ao Centro de Atendimento de Doenças Infecto-Contagiosas (Cadi), passou a emitir o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). O certificado, que comprova a aplicação da vacina contra a febre amarela, é exigido em alguns países.