A primeira edição da Agrofeira deixa como maior legado o incentivo para que os produtores permaneçam na atividade agrícola. Ao expor as potencialidades do campo e seus personagens, o evento projeta o meio rural e valoriza quem nele vive, contribuindo também para a sucessão rural. Assim é a avaliação de expositores e organizadores da feira que durante quatro dias reuniu exposição de animais, tecnologia, gastronomia, agroindústrias e palestras técnicas no parque do Chimarrão.
O extensionista da Emater, Diego Barden dos Santos, afirma que a exposição de animais teve esse objetivo de valorizar a atividade que o produtor tem. “Queríamos proporcionar um espaço que o produtor se encontrasse para valorizar sua atividade. A produção de leite é extremamente nobre pois é um produto que alimenta e está presente no nosso dia a dia”. A Agrofeira sediou a primeira Exposição de Gado Leiteiro de Venâncio Aires e Mato Leitão.
Venâncio Aires possui 176 produtores de leite com uma produção de 8,6 milhões de litros por ano, o que lhe garante a posição de segundo maior produtor de leite do Vale do Rio Pardo. Para a feira, foram avaliados mais de 200 animais no município e em Mato Leitão sendo 51 selecionados para o evento totalizando 20 produtores. Santos ainda explica que a exposição também contribui para o melhoramento da qualidade do produto, por meio da genética, por exemplo, porque o produtor tem contato com outros produtores e percebe as diferenças entre as técnicas adotadas por cada um além do acesso às novidades.
ORGANIZAÇÃO
Para o secretário da agricultura, André Kaufman, o objetivo de mostrar a importância do campo foi atingido superando as expectativas. “O que queríamos deixar como mensagem, de um olhar diferente para a agricultura, conseguimos. Estou muito feliz por isso”. A organização deve fazer um balanço do evento até a quinta-feira, 24, para prestação de contas e pontuar pontos fortes e fracos na intenção de realizar melhorias na próxima edição.