A comercialização de tabaco na safra 2019/2020 deve encerrar a comercialização até o fim de julho. Com a venda atual sendo finalizada, a próxima safra já está sendo cultivada, e as mudas estão nos canteiros. A projeção inicial, após o estado enfrentar a maior estiagem dos últimos 40 anos, é de reduzir em 5% a área cultivada. A estimativa é apontada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).
“A diminuição de área, não quer dizer que teremos menor produção, nesta safra tivemos sérios problemas com o clima, por isso não quer dizer que menor área plantada será de menor produção. Esperamos que nesta safra o produtor tenha uma melhor produção, com o clima ajudando,” explica o presidente da Afubra, Benício Werner.
COMERCIALIZAÇÃO
Atualmente o produto já vendido para às indústrias alcança 76% da produção, segundo levantamento da entidade. A previsão atual é de encerrar a safra com 646.991 toneladas comercializadas, 2,7% menor do que a passada, quando foi de 664.355 toneladas.
Segundo o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a média que o produtor está recebendo no Vale do Rio Pardo é de R$ 10,20 o quilo e outras regiões que plantam, mais tarde, o valor alcança R$ 9,71. Para realizar a análise de preço e venda, as equipes técnicas da entidade ouviram 2.146 produtores associados. Na comparação com igual período do ano passado, a compra de tabaco está em ritmo menor, já que em junho de 2019 a comercialização totalizava 82% da safra.
Conforme o dirigente, o momento da compra de tabaco dará a real dimensão da quebra na atual safra. “A partir da comercialização, com a comparação do peso, teremos a real quebra da safra,” destaca.