O tabaco brasileiro continua sendo o mais procurado pelos clientes internacionais, condição que mantém o Brasil como o maior exportador mundial e confirma a importância do produto no desempenho das exportações e da economia do País. Em 2015, foram embarcadas 517 mil toneladas, com valor total de US$ 2,19 bilhões.
Na comparação com o ano anterior, foram vendidas 41 mil toneladas a mais, porém o valor do produto ficou menor no mercado internacional, com retração de 12% (US$ 2,5 bilhões em 2014 para US$ 2,19 em 2015). A diminuição nos preços se deve à readequação ao mercado e ocorreu para que o Brasil continue competitivo diante do produto de outros países onde o custo de produção é inferior. Em 2015, o tabaco brasileiro foi embarcado para 97 países, principalmente para a União Europeia, que absorveu 43% do volume, e o Extremo Oriente, com 25%.
Os países que mais importaram o produto foram: Bélgica, China, Estados Unidos, Rússia, Holanda e Alemanha. Conforme pesquisa efetuada em meados de março pela PwC (PricewaterhouseCoopers), a previsão é de que em 2016 haja redução de 6% a 10% em volume exportado (toneladas) e redução de 10% a 15% em valores (dólares) em relação aos números de 2015. A safra 2015/2016 será menor do que a anterior por causa das condições climáticas ocasionadas pelo fenômeno El Niño.