Até metade do ano o prefeito Giovane Wickert pretende enviar ao Parlamento Municipal projeto de lei para realizar reforma administrativa. O objetivo é eliminar cargos, em especial o de secretário-adjunto, conforme promessa de campanha, além de garantir melhor eficiência nos setores públicos que atualmente necessitam de profissionais específicos. Na gestão passada contratos de Cargos em Comissão eram feitos em nível de chefia para dentistas e médicos que realizavam consultas e tratamentos em postos de saúde, configurando desvio de função.
Para solucionar parte das pendências, sobretudo nos cargos comissionados, a atual Administração Municipal quer garantir reformas na máquina pública. “No governo anterior se falava em realizar esta reforma, mas de fato muito pouco foi feito. A atual estrutura administrativa foi criada na década de 1980, é preciso atualizar a gestão de pessoas,” explica Wickert.
O trabalho está em fase inicial, entretanto, o prefeito afirma ter pressa para realizar o projeto e encaminhar à Câmara de Vereadores.
Atualmente o governo não nomeou secretário-adjuntos, salvo o caso da Procuradoria Jurídica, que possui procurador-adjunto, em virtude da demanda de trabalho. Questionado sobre o cargo de assessor especial que tem sido ocupados por membros do governo, Wickert argumenta que este tipo de função já existia nos governos anterior e que não é substituto do secretário-adjunto. “Eliminamos o cargos comissionados nível 7, o segundo maior em salário, depois do secretário. Não há motivos para questionamentos já que o assessor especial existe na estrutura administrativa. Para gerar economia cortamos um nível dos contratos de CC’s do Município,” explica.
FOTO: Adriene Antunes/ AI PMVA