A Secretaria Municipal da Saúde de Venâncio Aires anunciou nesta quinta-feira, 19, mudanças e medidas na forma de transportar pacientes que estão em tratamento ou tenham consultas em outras cidades do estado. O principal foco das ações adotadas são a economia de gastos, em um momento em que o Executivo trabalha para reduzir o déficit.
Os detalhes foram apresentados em coletiva de imprensa na sala de reuniões da Prefeitura. Entre as medidas estão, de no momento, não transportar mais pacientes com convênios particulares, apenas aqueles atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme explica o secretário da pasta, Ramon Schwengber a ação é necessária, assim como a exigência feita para que o paciente apresente comprovante de sua consulta naquele dia, para ser deslocado.
O que também será muito observado é a real necessidade da pessoa ser buscada e levada em casa pelo veículo da Prefeitura, uma vez que a orientação é estar junto ao prédio da Secretaria de Saúde no horário agendado de saída para outro município. A busca muitas vezes onera o trabalho do motorista e gera mais custos.
Além disso, licitação será feita em 17 de fevereiro para retomar o serviço terceirizado do transporte dos pacientes, que hoje vão para municípios como Santa Cruz do Sul, Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Faxinal do Soturno e no distrito de Monte Alverne (interior de Santa Cruz). Atualmente todo serviço é feito com os veículos da Prefeitura.
Quando anteriormente o serviço era tercerizado, para Porto Alegre, por exemplo, o investimento era de R$ 14 mil/mês. Em 2016 foram acima de 50 mil transportes de pessoas feitas, de Venâncio para outros municípios. A expectativa é que o novo processo licitatório esteja todo concluído ao fim de fevereiro ou mais tardar início de março.
Hoje a pasta da saúde conta com 12 motoristas, sendo quatro em específico que fazem viagens quase que diárias pelo estado e estão sendo usados 2 vans de 15 e 20 lugares, 1 ambulância cedida para UPA e mais outras duas, além de seis carros. Porém, outros sete veículos estão parados como fator de contingenciamento e manutenções necessárias.
Foto: Maicon Nieland/ Olá Jornal