O Pavilhão da Agricultura Familiar tem sido um dos destaques da 17ª edição da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim). Com diversidade de produtos e o apelo da produção artesanal e local, o espaço coordenado por Vicente Fin registrou resultados positivos nos primeiros quatro dias de evento (1º a 04 de maio) e projeta ainda melhores vendas para a segunda etapa da programação, segue até domingo, 11 de maio.
De acordo com Vicente, os dias de maior movimento até o momento foram o feriado de 1º de maio (quarta-feira) e o domingo, 04, quando o público circulou em maior número e concentrou as compras em alimentos típicos da agroindústria familiar. “Observamos um perfil diferente de consumo conforme o dia. No feriado, por exemplo, o público era mais local e focou em alimentos prontos e frescos, como fritos, sucos naturais, doces de leite e salames. Esses produtos saíram muito”, relata.
Na sexta-feira, 02, o movimento foi mais tímido, o que Vicente atribui à rotina de trabalho da população, tanto local quanto de visitantes de outras regiões. “Foi um dia mais calmo. Mas no sábado a movimentação voltou a crescer, e no domingo o foco já começou a se voltar para as flores e panificados, antecipando a busca por presentes para o Dia das Mães”, destaca.
Além de flores e panificados, produtos como conservas, melado, queijos, cachaças e doces caseiros também tiveram boa saída, mesmo com variações conforme o dia da semana. A diversidade de produtos oferecidos por pequenas agroindústrias locais tem sido um atrativo importante para o público da feira, que busca produtos de qualidade e com identidade regional.
Com a previsão de queda nas temperaturas para os próximos dias, a expectativa é de um aumento nas vendas de alimentos quentes e destilados. “Quando o frio começa a chegar, produtos como cachaça, licores e comidas fritas passam a ter mais saída. Acreditamos que isso impulsionará ainda mais as vendas nesta segunda etapa da feira”, explica Vicente.
A projeção do coordenador é otimista. Segundo ele, a edição de 2022 da Fenachim teve um faturamento de aproximadamente R$ 620 mil no pavilhão da agricultura familiar, e a meta este ano é superar esse valor, impulsionada tanto pela ampliação no número de expositores quanto pela boa aceitação do público. “Temos mais boxes e uma organização ainda mais afinada. Se mantivermos esse ritmo, certamente vamos ultrapassar os números da edição anterior”, afirma.
Vicente também reforça o convite ao público para visitar o pavilhão nos dias que antecedem o Dia das Mães. “Aqui é um ótimo lugar para encontrar presentes com significado. Como eu costumo dizer, é o produto da vovozinha, feito com carinho, com história e com qualidade. As pessoas podem montar cestas, escolher flores, doces, panificados, tudo vindo direto da agricultura familiar”, conclui.