Venâncio Aires encerrou 2024 com dois hectares de áreas com registros de queimadas. O número é considerado histórico, já que representa redução de 92% frente a 2023, quando foram registradas perdas em vegetação por queimadas em 28 hectares. Os dados fazem parte do monitoramento feito de forma mensal pela MapBiomas Monitor do Fogo.
Os dados em Venâncio Aires apontam que os pontos de queimadas envolvem áreas de vegetação baixa, como arbustos e matagais. Na série histórica, 2024 encerrou como o segundo menor registro de queimadas conforme levantamento.
Em 2023 foram 29 hectares com registros de perdas com fogo da área de vegetação. Já em 2022 foram 3 hectares. No ano anterior, em 2021, não foram registradas queimadas na área territorial do município. Em 2020 foram 25 hectares com perdas de vegetação por queimas, e no primeiro ano da série de acompanhamento, em 2019, foram 114 hectares, o maior volume registrado na Capital do Chimarrão.
REGIÃO
Entre os municípios que fazem divisa com o território venâncio-airense, Sinimbu registrou o mesmo número de área com queimadas de Venâncio, totalizando dois hectares em 2024. Mato Leitão, Sério, Passo do Sobrado, Cruzeiro do Sul, não tiveram registros de queima de vegetação apontadas pelo MapBiomas, no último ano. Santa Cruz do Sul registrou 03 hectares de queimadas. General Câmara teve 16 hectares apontados com queima de vegetação ao longo do último ano. Já Taquari teve o maior número, com 79 hectares apontados pelo levantamento.
ESTADO
O Rio Grande do Sul registrou em 2024 queimadas em 38,8 mil hectares, crescimento de 34% frente ao ano anterior. Os dados apontam que o maior volume de perdas ocorreu em áreas de campo ou vegetação formada por arbustos e matagais. Em florestas foram 441 hectares com queimadas, representando 1,1% do total de registros. Já em áreas de agricultura, foram 1.793 hectares, representando 4,6%.
No Brasil ocorreu aumento de 90% em 2024 das queimadas segundo o sistema de análise por satélite. São 30,8 milhões de hectares com queimadas, aumento de 13,6 milhões, se comparado com 2023.
FOTO: Divulgação/Arquivo Olá