Tabaco se consolida como segundo principal produto de exportação do RS

Olá Jornal
novembro02/ 2024

O Rio Grande do Sul tem no tabaco o seu segundo principal produto de exportação. A posição é ocupada desde 2023. O produto em folhas representa 11% do total negociado com o mercado internacional entre janeiro e setembro de 2024. A soja lidera, com 19% dos negócios e mais de US$ 2,9 bilhões em vendas.
No acumulado deste ano, o tabaco em folhas registra aumento nas vendas, tendo o melhor resultado da série histórica iniciada em 2014. O produto já movimentou US$ 1,71 bilhão, alta de US$ 76,4 milhões se comparado a igual período de 2023. No ano passado, os nove meses tiveram US$ 1,63 bilhão de vendas globais, representando crescimento de 27,6% se comparado a 2022.

O terceiro produto em negócios no Rio Grande do Sul são os farelos de soja e alimentos para produção de ração animal. Estes segmentos representam 7,4% do total em vendas, movimentando US$ 1,14 bilhão entre janeiro e setembro de 2024.

Os negócios da proteína animal, com carnes e miúdos aparecem na quarta posição, com 5,9% do total negociados pelo estado, e US$ 902 milhões em vendas, queda de 15% se comparado ao mesmo período de 2023.

Já a celulose ocupa a quinta posição entre os principais produtos de exportação gaúchos, representando 5,1% do total de negócios globais. O produto movimentou US$ 786 milhões no período, alta de 11,4%.

BALANÇA
O Rio Grande do Sul registra queda de 6,9% nos negócios internacionais. Ao longo do ano foram US$ 15,3 bilhões em vendas. O estado aparece como o sétimo em negócios globais no país. A China é o principal parceiro do estado, concentrando 24% dos negócios, e US$ 3,7 bilhões em vendas.

PAÍS
No país, o tabaco em folhas registra alta de 2,85% nos negócios internacionais, representando 0,71% do total da balança comercial brasileira. O produto soma US$ 1,80 bilhão em vendas globais, alta de US$ 50 milhões se comparado ao mesmo período do ano passado.

O SindiTabaco estima que as exportações de tabaco em 2024 devem apresentar redução no volume embarcado em 2024, mas um aumento relevante em divisas, o que pode ser até 25% superior ao registrado em 2023, quando o Brasil exportou US$ 2,72 bilhões. A projeção é feita pela consultoria Deloitte, a partir dos dados fornecidos por associadas do SindiTabaco. As projeções para 2024 indicam queda no volume, entre -15% e -10,1%, e aumento no valor das vendas externas, entre 20,1% e 25%.
O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco desde 1993.

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