A Philip Morris Brasil (PMB) é a primeira empresa das Américas a obter uma recertificação Alliance for Water Stewardship (AWS) no nível Platinum. O certificado AWS é um reconhecimento de que a empresa atingiu o padrão global de administração responsável de água. Depois de ter recebido a primeira certificação em 2018, obteve nova certificação em 2021, por ter atingido o nível Platinum, o mais alto da classificação de três categorias (Core, Gold e Platinum).
“É com muito orgulho e satisfação que recebemos esse reconhecimento. Tivemos que nos adaptar e passar por vários novos processos para obter esse certificado com um novo órgão certificador que possui uma abordagem muito criteriosa. Todo o nosso esforço com os projetos sendo implantados estão trazendo os resultados que visamos”, explica Mateus Guterres, Engenheiro de Sustentabilidade da Philip Morris Brasil.
Um dos principais compromissos da Philip Morris Brasil (PMB) com a sustentabilidade é a gestão dos recursos hídricos da região do Sul. Desde a produção agrícola até as atividades industriais, a empresa adota processos estruturados para promover o uso eficiente da água, o que já resultou na redução de 71% do consumo desde 2010. Há também investimento em programas e iniciativas para recuperação e conservação de nascentes e rios, além de promover campanhas de conscientização.
De acordo com o Relatório de Desempenho de Água 2023, divulgado em abril deste ano, um dos destaques é o reuso de água, que representou 32% do total consumido na operação da fábrica em 2023. A redução no consumo de água vem sendo aprimorada com a adoção do sistema de gestão e melhoria contínua chamado Open+.
COMPROMISSO
A PMI tem como meta global garantir que todos os seus produtores de tabaco tenham água de fonte segura até 2025 e, para atingir esse compromisso, considera o engajamento das comunidades crucial. Por isso, um dos programas que desenvolve é o Protetor das Águas, reconhecido pela Agência Nacional das Águas (ANA), que visa proteger as nascentes de rios em propriedades rurais em Vera Cruz (RS) e contribuir para a melhoria da qualidade da água em diversos pontos de monitoramento.
A empresa adota o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como uma das estratégias de preservação das florestas para estabelecer uma conexão entre empresas e instituições comprometidas com a conservação ambiental, remunerando os produtores rurais pelo impacto positivo de suas atividades. A iniciativa conta com a participação de 103 produtores inscritos, que desempenham um papel fundamental na proteção de uma área rural de 224 hectares, onde 129 nascentes foram catalogadas.
Outra iniciativa da PMB está na restauração de sete subtrechos do rio Pardinho, em Santa Cruz do Sul (RS), que abastece o Lago Dourado, principal fonte de água para o município. O trabalho integra o plano da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e é realizado em parceria com organizações focadas em proteção ambiental como a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Agepardo) e o Comitê de Gerenciamento dessa bacia.
A empresa realizou um diagnóstico com toda sua base de produtores, reunindo informações sobre a origem da água utilizada para consumo humano (poço, nascente ou abastecimento público), que irão orientar novos projetos para melhoria da qualidade da água consumida pelas famílias produtoras. Outro diagnóstico teve foco na qualidade da água para consumo humano na Bacia Hidrográfica do Baixo Taquari (RS). Os resultados nortearão projetos focados em medidas de adequação da qualidade da água para o consumo.
IMPORTÂNCIA
Os projetos brasileiros são parte essencial da estratégia de sustentabilidade global da PMI, que, pelo quarto ano consecutivo, recebeu classificação como ‘Triple A’ da Carbon Disclosure Project (CDP) por suas divulgações sobre mudanças climáticas, florestas e segurança hídrica. A Carbon Disclosure Project é uma organização global sem fins lucrativos que administra o sistema mundial de divulgação ambiental para empresas, cidades, estados e regiões. A empresa foi destaque, pelo quinto ano, na ‘Lista A de Água’ da CDP, com a sua atuação para atingir as metas hídricas, incluindo a otimização de 25 milhões de metros cúbicos de água em suas áreas de cultivo de tabaco até 2033.
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