A Câmara de Vereadores de Venâncio Aires analisou oito matérias na pauta de votações na sessão desta segunda-feira, 12. Os encontros parlamentares seguem sendo realizados no Plenarinho João Jorge Hinterholz, com início às 16h. O plenário principal segue em reformas após as enchentes de maio. O destaque do encontro nesta semana foram os projetos de lei autorizando incentivos industriais para empresas instaladas no município.
O Legislativo aprovou incentivo industrial para a empresa Wamóvel Indústria de Móveis LTDA. A empresa com sede em Linha Travessa, receberá o benefício de restituição de 50% do ICMS pelo período de cinco anos. A empresa atua há 12 anos e gera 41 empregos diretos. O faturamento mensal atual é de R$ 1 milhão. A empresa vai construir um novo pavilhão de 3.800 m², aquisição de novo maquinário, com investimento estimado em R$ 3,5 milhões. A empresa se compromete a ampliar o número de empregos diretos, para 46 e o faturamento mensal em R$ 1,22 milhão. Votou contra a iniciativa o vereador Elígio Weschenfelder (PSB), que apontou ilegalidades na proposta, após análise jurídica de empresa de consultoria contratada pela Câmara. O parlamentar apontou risco para o empresário se receber o incentivo.
Os parlamentares também aprovaram incentivo à Sahel Brazilian Stones Comércio de Pedras LTDA. A Prefeitura de Venâncio Aires irá repassar ao empreendimento um terreno de 2.397,75 metros quadrados, no Distrito Industrial. A empresa foi fundada em 2007 em Vila Mariante, e após as enchentes, locou espaço às margens da RSC-453. A empresa em contrapartida ao benefício vai manter os oito empregos diretos, faturamento médio de R$ 350 mil mensais pelos próximos 12 meses.
Na reunião semanal também foi aprovado incentivo à empresa Cristiani da Silva Liota, que atua no ramo de confecção. Será destinado R$ 14,4 mil destinado em 12 parcelas de R$ 1,2 mil. O recurso será utilizado para ressarcimento de aluguel, na rua Cláudio Reckziegel, nº 2744, bairro Cidade Nova.
LÍNGUA ALEMÃ
Outro ponto de debate na sessão foi o requerimento de autoria do vereador Elígio Weschenfelder (PSB), que determinava a língua portuguesa obrigatória nas comunicações e pronunciamentos na tribuna. O requerimento solicita que quando o uso de língua não oficial ocorrer, é preciso realizar a tradução. Por maioria de votos foi rejeitado o documento. Apenas cinco vereadores votaram de forma favorável. Elígio Weschenfelder (PSB), Clécio Espíndola (MDB), Benildo Soares (Republicanos), André Kaufmann (PSDB) e Sandra Wagner (PSB) foram favoráveis à iniciativa.