Um dos setores mais impactados com as enchentes de maio no Rio Grande do Sul, as indústrias de alimentos também registraram saldo negativo de empregos no quinto mês do ano em Venâncio Aires. Na Capital do Chimarrão o segmento concentra o segundo maior número de trabalhadores com carteira assinada, atrás apenas das indústrias do tabaco. O setor de alimentos concentra as unidades frigoríficas, alimentos para animais e fabricação de óleos. As indústrias do ramo registraram em maio a admissão de 40 pessoas, e houve 111 desligamentos. O saldo negativo é de 71 postos de trabalho fechados.
Entretanto, no mês as indústrias do setor contavam com 1.379 trabalhadores com carteira assinada no estoque. No total, o setor industrial venâncio-airense conta com 11.452 trabalhadores registrados. As indústrias do tabaco concentram 4.445 trabalhadores em maio, mas por conta do período de safra já entrou em ritmo de desligamentos, e só em maio foram 657 postos de trabalho fechados. Os dados são acompanhados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado de cinco meses, segundo dados do Cadeg, as indústrias de alimentos em Venâncio Aires registraram a perda de um posto de trabalho. Isso porque, entre janeiro e maio, foram 493 admissões, contra 494 desligamentos. As indústrias do setor do tabaco seguem na liderança dos postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de 2024.
No período foram 3.151 novas contratações no saldo, com 5.060 admissões e 1.909 desligamentos. O setor de fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos aparece na terceira posição entre as maiores empresas em número de trabalhadores. São 1.338 contratados em estoque, sendo 407 admissões contra 301 desligamentos, saldo positivo de 106 novos empregos gerados até maio.
ESTADO
No Rio Grande do Sul, a indústria de alimentos foi a mais afetada durante o mês das enchentes históricas. É também o segmento com mais trabalhadores com carteira assinada registrados. No quinto mês, segundo o Caged, o segmento perdeu 1.062 postos de trabalho, com 5.064 contratações e 6.132 desligamentos. O setor registrou no mês queda de 0,71% nos postos de trabalho. São 148.539 trabalhadores no estoque.
FOTO: Geraldo Bubniak/ANPr