O secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo (PP), defende a relevância econômica e social da cadeia produtiva do tabaco. Segundo produto no ranking de exportação gaúcha, com 10% de participação, Polo afirma que a cadeia precisa ser protegida frente a 10ª Conferência das Partes (COP10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que ocorre em novembro, no Panamá.
“Nós temos que ter toda atenção e cuidado e essa é a preocupação do Estado em preservar esse setor produtivo pelo impacto econômico, social, pela geração de emprego, pelo número de famílias que estão envolvidas nesse processo. Seguramente nós temos que estar muito atentos, presentes, para que o setor tenha toda a atenção que ele merece pela história que ele tem”, avalia.
Polo destaca que o tabaco é uma cultura histórica no estado, com produção sustentável, com tecnologia, sendo que 90% destina-se a exportação.
Como parte do futuro da cadeia produtiva, o secretário considera importante a regulamentação de novos produtos. “É importante também que os processos regulatórios aconteçam com a utilização do tabaco. Hoje nós temos aí novas tecnologias surgindo e, muitas vezes, por não ter as regulamentações, a própria população acaba consumindo coisas que não sabe a procedência e isso é muito ruim para o poder público, para o Estado, porque deixa de arrecadar, e também porque a população, ao consumir produtos sem procedência, tem um problema muito mais grave no aspecto da saúde pública”.
INVESTIMENTOS
De acordo com o secretário, o governo acompanha possíveis investimentos que possam surgir a partir da regulamentação. “São importantes para o nosso Estado, na modernização de fábricas que já existem aqui. Seja cigarro eletrônico, o cigarro aquecido, são fundamentais para que a gente tenha a utilização do produto aqui produzido, o Estado possa arrecadar, fazendo o controle e a fiscalização. Tudo aumenta a nossa capacidade produtiva, geração de emprego, renda e consequentemente reflete positivamente na nossa economia e no crescimento do nosso Estado”, conclui.