Prevista para ser votado na sessão desta semana, dia 22, a segunda tentativa de retornar o feriado municipal para 11 de maio, foi retirada da pauta de votações pelo autor da lei, Benildo Soares (Republicanos). Sob risco de ter a lei rejeitada pela maioria dos vereadores, o proponente repetiu a ação, assim como ocorreu na última sessão de 2022, quando a matéria estava prevista para ser votada.
Agora, o parlamentar busca recursos para contratar pesquisa junto a um instituto para consultar a população. A sessão desta segunda contou com a participação no plenário Vicente Schuck de empresários, comerciantes, representantes da Caciva e de sindicatos ligados aos trabalhadores rurais. Este segmento em 2013 defendeu a alteração do feriado, para 25 de julho, por conta da proximidade do dia 11 de maio com o Dia das Mães, segunda melhor data em vendas para o setor.
A alteração do dia do feriado municipal pautou enquetes, feitas pela imprensa e pela própria Câmara de Vereadores durante a Fenachim de 2022. A partir deste resultado, Soares encabeçou o projeto de lei que retorna para 11 de maio, o feriado municipal. Porém, a Caciva questionou o método de consulta popular.
Ao informar na sessão desta segunda-feira, o vereador desafiou a entidade empresarial a realizar pesquisa neste sentido. “Eu desafio a Caciva a realizar pesquisa também para ouvir a população.”
Soares já está em contato com institutos deste tipo de serviço, segundo informou sua assessoria, para levantar custos sobre a demanda.
A decisão do vereador foi criticada pelo público que acompanhava a sessão, que queria a votação da lei na sessão desta segunda, para ouvir o voto de cada parlamentar. Pelo Regimento Interno da Câmara de Vereadores a iniciativa poderá ser reapresentada em 2024.