Os resultados dos negócios com tabaco em folhas em abril tiveram redução de 18,3% segundo aponta relatório da Secretaria de Comércio Exterior, do Governo Federal. No período, o produto movimentou US$ 105 milhões, sendo US$ 24 milhões a menos, comparado ao mesmo mês do ano anterior. Em peso embarcado também houve queda, de 48,4% em abril, fechando em 15,6 mil toneladas exportadas com o produto.
No primeiro quadrimestre de 2023 os negócios com tabaco em folhas movimentaram mais de US$ 697,25 milhões. O resultado é 11,8% maior do que o verificado nos primeiros quatro meses de 2022. O aumento ocorreu por conta de movimentos maiores nos negócios nos meses de janeiro e março, ainda puxado por vendas efetuadas no fim do ano passado. No acumulado de 2023, o volume embarcado totaliza 104,7 mil toneladas, queda de 28,5%, frente ao mesmo período do ano passado.
O Rio Grande do Sul foi o principal estado exportador do produto no tipo folhas, movimentando US$ 660 milhões, concentrando 94,6% das vendas do país. Santa Catarina aparece na sequência, com US$ 34,2 milhões, 4,9% do total negociado pelo Brasil com o produto.
A China é o principal destino das exportações com tabaco em folhas, negociando mais de US$ 239 milhões entre janeiro e abril, alta de 50,2%. O gigante asiático concentra 34% dos negócios com o produto do tipo em folhas. A Bélgica é o segundo destino, com US$ 92,6 milhões, queda de 52,2% se comparado a 2022. O país é a porta de entrada para o mercado da União Europeia. Os Estados Unidos aparecem na terceira posição, com US$ 66,7 milhões em vendas no período, crescimento de 305%.
DEMAIS PRODUTOS
O tabaco bruto movimentou no primeiro quadrimestre de 2023 mais de US$ 15,59 milhões, alta de 2,7%, com 852 toneladas negociadas. Já os talos e demais subprodutos com o tabaco, movimentaram mais de US$ 12,93 milhões, queda de 16,1%, em 26,08 mil toneladas exportadas. Os negócios internacionais com cigarros e charutos estão em alta de 9,5%, com US$ 41,86 milhões em vendas ao mercado exterior. Em toneladas são 8.375,16 embarcadas, queda de 4,8% em igual período do ano passado.
FOTO: Divulgação/AI SindiTabaco