O diretor do campus do Instituto Federal Sul-riograndense participou da sessão da Câmara de Vereadores de Venâncio na última quarta-feira, 20. O gestor destacou a situação atual de manutenção da unidade, frente aos cortes orçamentários feitos pelo Ministério da Educação. Desde 2021 o campus não conta com orçamento para investimentos, valores aplicados pela direção na compra de livros, computadores, equipamentos e obras.
Além disso, só neste ano, o orçamento de custeio, valores utilizados pela direção da unidade para pagamento de contas de energia, água e contratos terceirizados, teve corte de 7,32%. Este montante chega a R$ 1.561.768,73 em 2022. E em 2023 esse valor deve sofrer um novo corte, chegando a R$ 1.202.561,92.
“Este valor não garante as nossas atividades de forma completa. Se levarmos em consideração, em 2014 já tínhamos R$ 2,4 milhões neste orçamento. Oito anos depois os valores foram reduzidos todos os anos, porém, os custos aumentaram, especialmente pela inflação,” destaca o diretor Geovane Griesang.
O gestor solicitou aos vereadores apoio nos pleitos do IFSul, na busca pela manutenção dos orçamentos, buscando ampliar a oferta de ensino técnico no município. “É fundamental o apoio dos vereadores para garantir que mais alunos acessem os serviços do campus de Venâncio.”
Os servidores ligados à instituição federal também buscam a reposição salarial. Para docentes, são mais de cinco anos sem reposição dos salários. Já para os técnicos administrativos são mais de sete anos.
Atualmente a unidade local conta com 500 estudantes, e outros 350 alunos em cursos à distância. São 80 servidores, sendo 50 professores e 30 técnicos administrativos, além disso, o campus conta com 20 profissionais terceirizados.